Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2017 |
Autor(a) principal: |
Silva, Tamires Barbosa Rossi [UNESP] |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Estadual Paulista (Unesp)
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/11449/152038
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Resumo: |
Este trabalho traz em seu corpo, discussões teóricas e etnográficas sobre o universo das políticas educacionais, educação não formal e seus desdobramentos e implicações no campo da militância e do ativismo político de pessoas trans. Situo o contexto das políticas públicas educacionais destinadas às pessoas trans e o movimento de travestis e transexuais, tal análise num plano institucional é confrontada com as experiências da etnografia multissituada, que são analisadas pela teoria queer e outros aportes pósestruturalistas. Abordo como o espaço de política e reinvindicação tem sido constituído em Uberaba, quanto as pautas de gênero e sexualidade, embora nem sempre a resistência política seja reconhecida. Também registro a rotina de espaços educativos alternativos, os “Cursinhos trans”, que através de suas ações constituem um espaço político para as pessoas trans, que garantem novas formas de existência e concebem outros modos de acesso a cidadania. Assim, ao abordar experiências políticas que se constroem para além de um plano institucionalizado, seja através do “fazer política” ou dos cursinhos, opero alguns deslocamentos sobre o que é fazer política e de como se tecem as negociações e os enfrentamentos. Esse é um trabalho sobre resistência, sobre vidas abjetas, que têm sido excluídas e de como essas vidas têm resistido e inventado ao seu próprio modo possibilidades de respirar e de inspirar. |