Ação dos ésteres do ácido ricinoléico do óleo de mamona (Ricinus communis) sobre as células dos ovários de Rhipicephalus sanguineus (Acari: Ixodidae): dinâmica da vitelogênese

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2012
Autor(a) principal: Sampieri, Bruno Rodrigues [UNESP]
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual Paulista (Unesp)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/11449/87718
Resumo: Os carrapatos Rhipicephalus sanguineus são popularmente conhecidos como carrapatos do cão, por ser este, seu hospedeiro mais freqüente, podendo, no entanto, também ser encontrados em outros mamíferos, inclusive no homem. O controle químico de carrapatos tem sido amplamente utilizado, porém com altos custos e apresentando pontos negativos como a incidência de indivíduos resistentes, além dos impactos ambientais. Devido a isso, muitos estudos têm buscado novas formas de aumentar a eficiência do seu controle e ao mesmo tempo de reduzir a contaminação ambiental. Formas de controle químico natural, como a utilização de ésteres sintetizados a partir do ácido ricinoléico do óleo de mamona (Ricinus communis) têm merecido especial atenção, uma vez que os resultados da sua eficácia têm sido comprovados. Além disso, este método pode reduzir os custos do controle, uma vez que seus compostos podem ser fornecidos para os hospedeiros via alimentação não havendo necessidade de manejo. A forma de ação exata deste método no combate dos carrapatos ainda não está totalmente esclarecida e sendo assim, o presente estudo visou identificar nas células germinativas dos ovários de fêmeas de carrapatos R. sanguineus a forma de ação dos ésteres sintetizados a partir do ácido ricinoléico, por meio da aplicação de técnicas histológicas e de microscopia eletrônica de transmissão. Para tanto, coelhos virgens de infestação foram divididos em dois grupos: grupos controle (GC1 e GC2) e grupos tratamento (GT1 e GT2), que foram alimentados respectivamente com ração comum + sal (NaCl) sem adição de ésteres e com ração comum + sal enriquecido com ésteres do óleo de mamona. Cada coelho foi infestado com 30 casais de carrapatos R. sanguineus. Dos hospedeiros de ambos os grupos foram coletadas 15 fêmeas com 4 dias de alimentação...