Estrutura da fauna de formigas epígeas em fragmentos de Floresta Atlântica Semidecidual com diferentes tamanhos

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2013
Autor(a) principal: Castilho, Gracieli Araujo [UNESP]
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual Paulista (Unesp)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/11449/87648
Resumo: A fragmentação de habitats é um processo cada vez mais comum e uma das principais ameaças à biodiversidade mundial, mas seus efeitos sobre o funcionamento dos ecossistemas é um tema relevante para a biologia da conservação. Tendo em vista o cenário de fragmentação do noroeste do estado de São Paulo, o objetivo deste trabalho foi inventariar a fauna de formigas de fragmentos de Floresta Estacional Semidecidual e investigar se a riqueza, a composição de espécies e grupos funcionais das formigas são influenciadas pelo tamanho e características dos fragmentos, por fatores abióticos, estrutura da vegetação e disponibilidade de recursos alimentares. Foram testadas as seguintes hipóteses: H1 - A fragmentação de habitats altera a composição de espécies de formigas, aumentando a proporção de espécies generalistas nos fragmentos menores; H2 - Fragmentos menores são invadidos pelas espécies da matriz adjacente e da borda, resultando em maior similaridade borda-interior nos fragmentos menores; H3 - Fragmentos maiores possuem maior riqueza de espécies especialistas e uma maior riqueza total de espécies. O estudo foi realizado em seis fragmentos florestais, com duas coletas em cada uma das áreas. Armadilhas do tipo pitfall foram instaladas ao longo de três transectos (interior do fragmento, borda e matriz adjacente); foram montadas 20 armadilhas espaçadas 20m entre si, totalizando 60 armadilhas por área. Em cada transecto, sete variáveis foram medidas (variáveis abióticas e bióticas), espaçados 80m (cinco pontos ao longo do transecto). Dois conjuntos de dados foram usados para testar a relação entre variáveis explicativas e riqueza de espécies: (i) foram considerados os dados de riqueza dos pitfalls onde as variáveis foram medidas (5 pitfalls/transecto, Modelo I), e (ii) dados de pitfalls adjacentes...