Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2018 |
Autor(a) principal: |
Daud, Rafael Petta [UNESP] |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Estadual Paulista (Unesp)
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/11449/153309
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Resumo: |
Atualmente, os casos de bullying – forma de violência específica da relação entre pares – são frequentemente confundidos e desvalorizados pelos docentes, que não sabem como identifica-los e, muito menos, como neles intervir. Deste modo, as explicações que dão a estas situações podem revelar formas de Desengajamento Moral, imbricadas em suas justificativas para não agirem moralmente. A partir desta conjectura, este trabalho, um estudo exploratório de natureza quantitativa, se desenvolve em torno de três objetivos: reconhecer as estruturas autorreguladoras que se caracterizam como mecanismos de engajamento ou desengajamento moral frente a duas situações hipotéticas de bullying (uma com o enredo de uma vítima típica e outra com vítima provocadora), validando para tal um instrumento de larga escala construído especialmente para avaliar os engajamentos ou desengajamentos morais em adultos; comparar os níveis de qualidade moral das respostas obtidas por meio da aplicação de nosso instrumento de investigação a um grupo de professores que tiveram formações sobre o tema da convivência moral na escola e que experimentaram o movimento de implantação das Equipes de Ajuda em suas instituições de ensino (grupo COMFEA) e a outros que não tiveram esta oportunidade (grupo SEMFEA); comparar os resultados encontrados entre professores do Brasil e da Espanha, onde as práticas de implementação dos Sistemas de Ajuda já são consolidadas. Fazem parte desta amostra 328 professores vinculados a redes de Educação Básica do interior do Estado de São Paulo, selecionados a partir de uma escolha, em parte, aleatória, que constituíram a amostra brasileira, e 395 professores espanhóis compõem o grupo para o estudo intercultural. Destes, uma parcela é de professores escolhidos intencionalmente (55 brasileiros e 128 espanhóis), cujo critério de escolha foi terem passado pelo programa de formação de professores destacado. Como resultados principais, obtivemos a validação de nosso instrumento de investigação para as amostras brasileira e espanhola, a obtenção de respostas moralmente mais evoluídas a favor dos professores pertencentes ao grupo COMFEA, tanto no Brasil quanto na Espanha – embora neste último país a diferença entre os professores do grupo COMFEA e do grupo SEMFEA tenha sido menor do que a encontrada entre brasileiros – e níveis gerais de qualidade moral mais elevados nas respostas dos professores espanhóis do que nas dos docentes brasileiros, tanto quando comparados os respectivos grupos SEMFEAs quanto os grupos COMFEAs. |