Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2020 |
Autor(a) principal: |
Carvalho, Mariana de Araujo |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Estadual Paulista (Unesp)
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/11449/214318
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Resumo: |
As piodermites figuram entre as principais afecções dermatológicas atendidas na rotina da clínica veterinária de animais de companhia. São comumente causadas por Staphylococcus pseudintermedius e o tratamento baseia-se principalmente em terapia antimicrobiana, muitas vezes instituída sem diagnóstico microbiológico e testes de sensibilidade “in vitro” prévios, aumentando a pressão seletiva para micro-organismos resistentes. A crescente proximidade entre o homem e animais de estimação favorece o processo de transferência de genes de resistência entre linhagens bacterianas diferentes, representando problema para a medicina veterinária e humana. O objetivo deste trabalho foi identificar os principais patógenos isolados de piodermites caninas atendidas em hospital veterinário no Brasil, bem como o perfil de resistência antimicrobiana e a presença do gene de resistência mecA nos isolados. Dos isolados, 70,4% foram confirmados como Staphylococcus pseudintermedius com base na técnica de Matrix-assisted laser desorption ionization – time of flight mass spectrometry (MALDI-TOF MS), seguido por S. intermedius (23,8%). Observou-se maior taxa de resistência aos fármacos ampicilina (61,9%), penicilina (59%), doxiciclina (35,2%) e tetraciclina (31,4%). Foram encontradas 29/111 (26,1%) estirpes de estafilococos e estreptococos multidroga resistentes (MDR). Foram enviadas para realização de Reação em Cadeia da Polimerase (PCR) 71 linhagens de S. intermedius e S. pseudintermedius, das quais apenas duas linhagens de S. pseudointermedius foram positivas para o gene mecA. Neste contexto, a alta frequência encontrada de MDR gera preocupação em Saúde Pública, considerando o potencial zoonótico do S. pseudintermedius e o contato cada vez mais estreito entre humanos e cães. |