Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2018 |
Autor(a) principal: |
Bueno, Laís Melicio Cintra |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Estadual Paulista (Unesp)
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/11449/180584
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Resumo: |
A ressonância magnética é um método diagnóstico primordial na avaliação de enfermidades intracranianas na medicina e na medicina veterinária para a investigação, elaboração e realização de tratamentos, planejamento cirúrgico e controle. Por meio dessa modalidade diagnóstica pode-se pesquisar muitas enfermidades intracranianas: congênitas, malformações, inflamatórias, infecciosas, vasculares, neoplásicas dentre outras. Ressonância magnética é um exame não invasivo, baseado em princípios físicos complexos que formam imagens em múltiplos planos de uma determinada região. O objetivo deste trabalho é fornecer um estudo retrospectivo das enfermidades neurológicas presentes na rotina de exames de ressonância magnética da região crânio -encefálica e sua casuística na Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia da Universidade Estadual Paulista, campus de Botucatu nos anos de 2012 a 2017. Realizou-se uma análise retrospectiva dos exames de ressonância magnética de pequenos animais da região crânio- encefálica. Os dados foram compilados e classificados segundo a região de exame, diferentes áreas de encaminhamento, casuística das enfermidades intracranianas segundo a espécie durante o período de 2012 a 2017. Dentre os 420 animais, sendo eles 340 canídeos e 80 felídeos observou-se dentre as regiões de exame o encéfalo com 95%; maioria dos encaminhamentos para a realização do exame de ressonância magnética são recebidos do serviço de neurologia veterinária 58%; a casuística das suspeitas diagnósticas das enfermidades com 54 animais com convulsão, 49 animais com neoplasia e 28 animais com meningoencefalite seguida por outras. A imagem por ressonância magnética da região crânio-encefálica trouxe um avanço ao clínico e ao cirurgião na elucidação de casos que muitas vezes eram inconclusivos ou muitas vezes concluído apenas com o exame de necropsia. Com a acurácia da ressonância magnética, pode-se diagnosticar as enfermidades intracranianas com êxito pois o encéfalo é um órgão semiologicamente complexo e laboriosa avaliação. O futuro da tecnologia da ressonância magnética está em ascensão e certamente continuará a trazer muitos benefícios para a medicina veterinária. |