Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2020 |
Autor(a) principal: |
Bannwart, Lisiane Cristina [UNESP] |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Estadual Paulista (Unesp)
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/11449/193103
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Resumo: |
A osseointegração está relacionada à estabilidade do parafuso e influencia a taxa de sucesso de uma reabilitação com próteses implanto-suportadas, pois promove cicatrização natural e formação óssea efetiva, facilitando a preservação do implante no leito receptor. Fatores como a técnica cirúrgica, o torque de inserção, o tipo de osso receptor, e a macro e microestrutura do implante podem influenciar a estabilidade do parafuso. O objetivo deste estudo foi analisar in vivo a influência do torque de inserção, tipo ósseo receptor e perda óssea peri-implantar nos valores do coeficiente de estabilidade do implante (ISQ) de implantes cilíndricos hexágono externo (HE) e cone morse (CM). Foram instalados 43 implantes em áreas edêntulas de 20 pacientes selecionados seguindo critérios de inclusão e exclusão predefinidos. Imediatamente após a instalação dos implantes (t1) foi mensurado o torque de inserção, e foi realizado a análise de frequência de ressonância, a análise radiográfica e a análise peri-implantar. Estas análises foram realizadas novamente após a osseointegração (t2), e os dados obtidos foram analisados estatisticamente, com testes específicos para cada tipo de análise e nível de significância de 5%. Os resultados demonstraram que os valores de ISQ quando mensuradas por meio da análise de frequência de ressonância (AFR) foram similares para implantes cilíndricos HE e CM. A estabilidade destes implantes foi influenciada pelo torque de inserção (torques mais baixos proporcionaram aumento da estabilidade secundária) e tipo ósseo receptor (implantes HE instalados em osso do tipo II e IV e os implantes CM instalados em ossos do tipo II e III apresentaram aumento da estabilidade secundária). Já a perda óssea peri-implantar, desde que dentro dos padrões de normalidade, não influenciou na estabilidade primária e secundária destes implantes. Assim, os resultados obtidos neste estudo recomendam que explorar e desenvolver a AFR como método de avaliação da estabilidade implantar deve ser uma busca ainda necessária das pesquisas científicas para melhor compreensão do comportamento dos implantes dentários, nos seus diversos momentos e situações na cavidade oral, bem como determinar um bom nível de estabilidade que consequentemente determinaria uma maior longevidade e funcionalidade dos implantes dentários. |