Sentidos cotidianos: os discursos sobre violência contra as mulheres em uma Delegacia Especializada de Atendimento à Mulher

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2020
Autor(a) principal: Boen, Mariana Tordin [UNESP]
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual Paulista (Unesp)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/11449/202493
Resumo: A violência de gênero diz respeito a uma grave violação aos direitos humanos e tem conquistado cada vez mais espaço nas discussões acadêmicas e políticas, culminando na criação de leis que visam responder à tais demandas. Em março de 2015, a lei 13.104/15 (BRASIL, 2015) alterou o código penal para incluir uma nova forma de homicídio qualificado: o “feminicídio” que, de forma abrangente, significa a morte violenta de uma mulher devido a sua condição de gênero. Este trabalho se propõe a discutir de que forma o feminicídio tem sido tratado pelas políticas públicas através dos discursos das pessoas inseridas em uma Delegacia Especializada de Atendimento à Mulher (DEAM) – trabalhadoras e mulheres buscando pelo serviço - acerca do homicídio de mulheres e da violência de gênero. A pesquisa, de metodologia etnográfica, foi realizada em uma DEAM localizada em uma cidade do interior do estado de São Paulo, a qual contou com observações quinzenais e semanais do cotidiano institucional, assim como diálogos informais com as pessoas ali presentes, considerando tanto policiais, estagiárias de Psicologia, escrivãs, como as mulheres que buscaram pelo serviço.