Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2016 |
Autor(a) principal: |
Gomes, Leonardo José Petean [UNESP] |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
|
Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Estadual Paulista (Unesp)
|
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
|
Departamento: |
Não Informado pela instituição
|
País: |
Não Informado pela instituição
|
Palavras-chave em Português: |
|
Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/11449/143959
|
Resumo: |
Algumas espécies têm sido selecionadas, devido às aplicações frequentes de herbicidas com o mesmo mecanismo, como é o caso de Digitaria insularis ao glyphosate. Assim, objetivou-se estudar (i) o controle de doze populações de D. insularis pelo herbicida glyphosate, isolado e em mistura com quizalofop-p-tefuryl, (ii) classificar as populações quanto à sensibilidade (suscetível, medianamente suscetível ou tolerante) ao glyphosate, (iii) correlacionar características morfoanatômicas das folhas das populações, além de (iv) avaliar a combinação dos métodos químico e cultural (sobressemeadura de Urochloa ruziziensis) no manejo de plantas adultas de D. insularis resistentes ao glyphosate, durante a cultura da soja e no período de entressafra (outono-inverno). Para o experimento de controle químico das populações, o delineamento foi o inteiramente casualizado, com quatro repetições, em esquema fatorial 12 x 4. Doze populações de D. insularis foram pulverizadas com glyphosate isolado (1,44 e 2,16 kg e.a. ha-1) e em associação (2,16 kg e.a. ha-1) com quizalofop-p-tefuryl (0,12 kg i.a. ha-1). Além disso, uma testemunha sem aplicação foi mantida para cada população. Em laboratório, foram realizadas análises morfoanatômicas e de quantificação de cerosidade das folhas. As populações 3, 5, 6 e 8 foram consideradas suscetíveis ao glyphosate; 9, 10 e 12 medianamente suscetíveis; 1, 2, 4, 7 e 11, tolerantes. Todas as populações apresentaram as mesmas características morfológicas, mas, diferiram nas anatômicas e quantidade de cera. Porém, as populações dentro de cada grupo (suscetíveis, medianamente suscetíveis ou tolerantes) não tiveram características semelhantes que justificassem a resposta diferencial ao herbicida glyphosate. Na etapa de campo, dois experimentos foram instalados no delineamento de blocos ao acaso, em esquema de parcela subdividida (6 x 2), com quatro repetições. Nas parcelas, foram estudados quatro tratamentos com herbicidas {glyphosate (1,44 e 2,16 kg e.a. ha-1) em associação com quizalofop-p-tefuryl (0,12 kg ha-1) ou clethodim (0,108 kg ha-1) pulverizados antes da semeadura da soja (dessecação) e complementados na pós-emergência da soja; e duas testemunhas sem herbicida, uma mantida infestada e outra capinada durante todo o período experimental. Nas subparcelas, foi avaliada à realização ou não da sobressemeadura da soja com Urochloa ruziziensis. A combinação da aplicação de herbicidas antes da semeadura da soja com a aplicação sequencial na pós-emergência da cultura foi eficaz no controle de plantas adultas de D. insularis. Além disso, a cobertura do solo com U. ruziziensis após a colheita da soja, na entressafra, reduziu o potencial de reinfestação da área pela planta daninha. |