Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2020 |
Autor(a) principal: |
Pascoaloto, Isabô Melina [UNESP] |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
eng |
Instituição de defesa: |
Universidade Estadual Paulista (Unesp)
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/11449/194462
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Resumo: |
O arroz é um dos cereais mais consumidos no mundo e a sua produção em sistema de terras altas tem ganhado destaque pela baixa demanda hídrica. Nitrogênio é um dos principais nutrientes que influenciam a produtividade do arroz e sua dinâmica no solo em sistemas de produção, embora tenha sido largamente estudada, ainda é pouco compreendida. Neste trabalho foi avaliada a viabilidade técnica e econômica da aplicação antecipada de nitrogênio, (15NH4)2SO4, em arroz de terras altas semeado em sistema plantio direto em áreas previamente ocupadas com Urochloa brizantha ou Urochloa ruziziensis. O delineamento experimental foi de parcelas subdividadas em blocos casualizados, com quatro repetições, em um esquema fatorial (4 x 2): quatro épocas de aplicação do fertilizante nitrogenado e duas espécies de forrageiras. As quatro épocas de aplicação do fertilizante foram: N (90 kg N ha-1) aplicado nas forrageiras 10 dias antes da dessecação (A1); N (90 kg N ha-1) aplicado 1 dia antes da semeadura do arroz (A2); N (90 kg N ha-1) aplicado no perfilhamento do arroz (C); e sem aplicação de N (0 kg N ha-1) (T). Foram analisadas a química e física do solo, nitrato e amônio no solo, N mineral e orgânico no solo, N e C total no solo, N na biomassa microbiana, decomposição da palhada das forrageiras e liberação de N, produtividade do arroz, acúmulo de N nos grãos, na parte vegetativa do arroz e na palhada de Urochloa e recuperação de 15N no sistema. As amostras de solo foram coletadas em 5 épocas em cada ano: antes do início do experimento, no momento da na dessecação das forrageiras e na semeadura, no perfilhamento e na colheita do arroz. A produtividade de arroz não diferiu entre os tratamentos A1, A2 e C. A produtividade de arroz foi maior quando semeado em sucessão à U. brizantha. A adução antecipada resultou em maior disponibilidade de N para o arroz nos estágios iniciais de desenvolvimento. O acúmulo de nitrato e amônio no solo foi maior quando o arroz foi semeado sobre U. brizantha. A imobilização microbiana de N não aumentou com a antecipação da adubação nitrogenada, mas foi influenciada pela espécie de Urochloa escolhida. A recuperação de 15N não foi influenciada pela espécie de Urochloa mas foi mais alta em plantas de arroz adubadas no perfilhamento. |