Adrenoceptores- alfa-1 envolvidos na contração da aorta abdominal em modelo experimental de pré-eclâmpsia em ratas

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2016
Autor(a) principal: Silva, Katiussia Pinho da [UNESP]
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual Paulista (Unesp)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/11449/139513
Resumo: A Pré-eclâmpsia (PE) é uma desordem hipertensiva gestacional, cuja fisiopatologia tem sido atribuída a forte resposta inflamatória, disfunção endotelial, agregação plaquetária e aumento da resistência vascular. Estudos com PE relatam inadequado aumento na ação de vários vasoconstritores, incluindo endotelina, adenosina, angiotensina II, e noradrenalina ocasionando aumento da pressão arterial. De fato, o sistema nervoso autonômo simpático através do neurotransmissor noradrenalina regula a pressão arterial mediante a ativação dos adrenoceptores-alfa-1 (ARs-alfa-1). No presente estudo, foi investigado através do uso de agonistas e antagonistas seletivos os subtipos de ARs-alfa1 envolvidos na contração da aorta abdominal de ratas prenhes submetidas à um modelo experimental de PE por redução da pressão de perfusão uterina (RUPP), e esses receptores foram comparados com aqueles envolvidos na contração da artéria de ratas virgens. Os resultados indicam que as contrações da artéria aorta abdominal de ratas virgens em resposta à noradrenalina resultam da ativação de AR-alfa-1A e AR-alfa-1D, mas que na artéria da fêmea há uma maior contribuição de AR-alfa-1A do que na respectiva artéria de machos. Além disso, a prenhez induziu plasticidade nos subtipos de ARs-alfa-1 envolvidos na contração da artéria aorta abdominal, uma vez que houve menor participação de AR-alfa-1A nas contrações de ratas prenhes do que aquela observada na artéria de ratas virgens. Por outro lado, na artéria aorta abdominal de fêmeas submetidas à RUPP agonistas e antagonistas seletivos mostraram comportamento complexo que, apesar de indicar o envolvimento de AR-alfa-1A e AR-alfa-1D, indica algum tipo de interação próxima entre esses subtipos. O presente estudo mostra que tanto a prenhez quanto a cirurgia de redução da pressão de perfusão uterina induz plasticidade nos ARs-alfa1 envolvidos na contração da artéria aorta abdominal ressaltando a necessidade de que o estudo de drogas potencialmente úteis no tratamento de uma determinada patologia seja feito em modelos experimentais que mimetizem a situação terapêutica. Portanto, será importante investigar a capacidade de diferentes antagonistas de ARs-alfa1 reduzirem a pressão arterial elevada das ratas submetidas à esse modelo experimental de pré-eclâmpsia.