Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2011 |
Autor(a) principal: |
Santos, Leandra Alves dos [UNESP] |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Estadual Paulista (Unesp)
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/11449/115583
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Resumo: |
O objetivo deste estudo é analisar a categoria da espacialidade e o procedimento grotesco nos romances Notre-Dame de Paris (1831) de Victor Hugo e A tale of two cities (1859) de Charles Dickens, mostrando como esses procedimentos narrativos auxiliam na projeção das ações das personagens e como produzem efeito de sentido, revelando assim uma das infinitas leituras oferecidas pelas referidas obras. Em Notre-Dame de Paris (1831), Victor Hugo revela a miséria humana por meio da marca dos sentimentos opostos que habitam no homem; as contradições desses sentimentos existentes uma ao lado da outra, e não no predomínio de uma sobre a outra. Os espaços da narrativa hugoana são configurações de um novo tempo-espaço marcado pela modernidade da época, e representam uma extensão dos personagens desse romance. Em A tale of two cities (1859), Charles Dickens expressa a miséria que permeia as cidades em crise diante da mesma modernidade, evidenciando que a fome, a ausência de liberdade e de condições de vida adequadas para se viver na urbe moderna transformam o homem em um ser irracional e insensível |