Influência da infecção por yersinia pseudotuberculosis sobre o comportamento de macrófagos e células dendríticas

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2008
Autor(a) principal: Tansini, Aline [UNESP]
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual Paulista (Unesp)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/11449/93601
Resumo: A infecção por Y. pseudotuberculosis é a causa de doenças intestinais e extraintestinais. A resolução da infecção está relacionada com a ativação de células Th1. Macrófagos e células dendríticas são capazes de orientar a resposta imune adaptativa através da produção de citocinas e apresentação de antígenos às células T. Estas células metabolizam L-arginina por duas vias, utilizando as enzimas iNOS ou arginase. O metabolismo de L-arginina é um importante parâmetro para discriminar o estado de ativação destas células. O objetivo deste estudo foi verificar a influência da infecção por Y. pseudotuberculosis sobre o comportamento de macrófagos e células dendríticas de camundongos resistentes (C57BL/6) e suscetíveis (BALB/c). Macrófagos peritoneais e células dendríticas esplênicas foram obtidos em 12 horas, 1º, 3º e 5º dias pós-infecção, cultivados, e foi determinada a produção de NO, atividade da arginase, produção de citocinas e capacidade imunoestimulatória destas células. Durante a infecção, macrófagos e células dendríticas de camundongos C57BL/6 infectados produziram quantidade maiores de NO, IL-12 e TNF- , enquanto as células de camundongos BALB/c infectados apresentaram maior atividade da arginase e produção de IL-10. A infecção provocou uma diminuição na capacidade de estimulação de macrófagos e células dendríticas, com menor proliferação de células T nos camundongos BALB/c. Estes resultados sugerem que os mecanismos responsáveis pela resistência e suscetibilidade à infecção podem estar relacionados com diferenças no estado de ativação de macrófagos e células dendríticas.