Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2007 |
Autor(a) principal: |
Monnazzi, Luis Gustavo Silva [UNESP] |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Estadual Paulista (Unesp)
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/11449/103335
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Resumo: |
As três espécies patogênicas do gênero Yersinia, Y. pestis, Y. enterocolitica e Y. pseudotuberculosis, compartilham um tropismo pelos tecidos linfóides e um plasmídeo de 70-kb que é essencial para a virulência. O plasmídeo codifica um sistema de secreção do tipo III e proteínas efetoras chamadas Yops (Yersinia outer proteins). Este sistema de secreção é responsável por translocar as Yops para dentro das células do hospedeiro, onde elas interagem com alvos específicos e alteram as funções destas células. As Yops são capazes de modular a resposta imune do hospedeiro, permitindo à bactéria se replicar extracelularmente nos tecidos e órgãos linfóides. Embora haja muita informação sobre os mecanismos usados pela Yersinia para evadir do sistema imune inato de defesa, pouco se sabe sobre como ela afeta a resposta imune adaptativa in vivo. O objetivo deste trabalho foi analisar a influência das Yops E, H e M, translocadas pela Y. pseudotuberculosis, na colonização e persistência da bactéria no baço e fígado dos animais infectados, nas quantidades de LT-CD4 e LT-CD8 durante a infecção e na produção das principais citocinas Th1 e Th2 por estas subpopulações de linfócitos. Além disso, foi verificado o papel destas Yops sobre a ativação do fator nuclear κB (NF-κB) e sobre a atividade citotóxica dos LT-CD8. Para isso, camundongos BALB/c fêmeas foram infectados intravenosamente com a amostra selvagem de Y. pseudotuberculosis (WT), ou com amostras mutantes incapazes de secretar as Yops E, H e M (YopE-, YopH- e YopM-), ou ainda com a amostra curada do plasmídeo de virulência (YpIII). No 5°, 7°, 14° e 21° dia pós-infecção (pi), os animais foram sacrificados e as células esplênicas foram obtidas de camundongos infectados e de camundongos não infectados (grupo controle). Os níveis de colonização no baço e no fígado foram determinados por... |