Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2019 |
Autor(a) principal: |
Santos, Marcos Paulo Ramos dos |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Estadual Paulista (Unesp)
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/11449/181402
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Resumo: |
Conhecido pela sua grande produção teatral, Nelson Rodrigues figura como um dos mais importantes dramaturgos brasileiros da modernidade. Peças como Vestido de noiva e Álbum de família possuem um lugar de destaque na produção teatral brasileira do século XX. Porém o Nelson Rodrigues cronista não é tão conhecido ou lido como o Nelson Rodrigues dramaturgo: ainda que suas crônicas estampassem influentes meios de comunicação impressa do Brasil – como os jornais O Globo e Última Hora – estas não recebem o atento olhar do público hoje, como sua produção teatral. Rodrigues escreveu e publicou incontáveis obras, dentre elas figuram contos, novelas, peças de teatro e, não menos importantes, crônicas jornalísticas. Os objetos de análise e crítica do cronista são, constantemente, a política - mais necessariamente aquela de esquerda - e a produção intelectual de sua época tanto a nacional quanto a internacional, momentos em que a figura de Jean-Paul Sartre surge com regularidade e constância. Conhecido no mundo como difusor da filosofia existencialista, Sartre é tido como um gênio pela camada intelectual e artística de sua época e, no Brasil, sobretudo na década de 1960, sua filosofia e pensamentos são propagados, pregados e tidos como exemplo de arte engajada e luta política, o que, de forma crítica e politicamente divergente, torna-se tema para a obra jornalístico-literária de Rodrigues. Logo, a presente dissertação tem como objetivos analisar as crônicas publicadas entre os anos de 1967 e 1968 para o jornal O Globo na coluna “As Confissões de Nelson Rodrigues” e compreender a constante presença do filósofo, dramaturgo e intelectual francês Jean-Paul Sartre – e de seus ideais relacionados à intelectualidade, à arte e à literatura – dentro do comentário crítico e irônico de Rodrigues. |