Avaliação da prevalência de canais mandibulares bífidos em tomografia computadorizada por feixe cônico

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2012
Autor(a) principal: Villaça-Carvalho, Maria Fernanda Lima [UNESP]
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual Paulista (Unesp)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/11449/98005
Resumo: O canal mandibular pode apresentar diferentes morfologias, em alguns casos, existe a presença de um canal acessório chamado bífido. O objetivo deste estudo foi avaliar a prevalência de canais mandibulares bífidos (CMB) por meio de Tomografia Computadorizada por Feixe Cônico (TCFC). Examinaram-se tomografias de 300 pacientes tanto do sexo masculino quanto do feminino, com idade compreendida entre, 25 a 87 anos, submetidos ao exame para avaliação da mandíbula. Os indivíduos foram divididos em dois grupos de acordo com o sexo, GM para o masculino e GF para o feminino, e dois subgrupos de acordo com o lado examinado, D para o direito e E para o esquerdo. Todas as aquisições tomográficas seguiram um mesmo protocolo de aquisição e a análise das imagens se deu num mesmo software. Foram utilizados filtros de imagens associados aos cortes transversais, oblíquos e reconstrução panorâmica para análise do CMB. Realizaram-se análises descritivas dos valores e comparações entre os fatores pelo teste Anova com significância de 95%. Foi possível observar que os CMB ocorreram em 80 casos (26,67%), destes, 39 (48,75%) no sexo masculino e 41 (51,25%) no feminino, não sendo verificadas diferenças nas mensurações comparadas por sexo (masc p=0,788; fem p=0,140) nem por lado acometido (dir p=0,365; esq p=0,412), apesar do direito ter sido mais frequente (66,67%) em ambos os sexos. Desta forma, pode-se concluir que a prevalência dos CMB é significante e não deve ser negligenciada pelos cirurgiões dentistas