Sentimentos na rede e educação: um estudo a partir das narrativas de jovens no Facebook

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2016
Autor(a) principal: Paixão, Sergio Vale da [UNESP]
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual Paulista (Unesp)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/11449/148683
Resumo: A pesquisa tem por objetivo compreender as narrativas produzidas por jovens estudantes, usuários(as) de uma rede social da internet, o Facebook, no que diz respeito às produções de linguagens a partir da expressão de seus sentimentos. Busca-se também trazer à discussão o uso destas tecnologias na educação de conteúdos mais relacionados às ressignificações da escola da contemporaneidade. Para conseguir atender ao objetivo proposto, foi realizado o diálogo entre as literaturas na área da Psicologia e da Educação e a aproximação dos aportes teóricos utilizados ao contato com o público jovem – estudantes do ensino médio do IFPR de Jacarezinho - PR. Em suas narrativas produzidas no Facebook, ficam registradas suas necessidades de falarem sobre si por meio dos discursos próprios e também por meio dos já produzidos pelos seus pares. Sentimentos manifestados em publicações que representam seus aspectos emocionais, aquilo que os afetam e como são afetados pelos outros. Tais produções, ou seja, suas crenças, sentimentos, excessos, desabafos, produzidos em redes, permite-nos refletir sobre a rede social como o espaço da alteridade, para a construção de identidades em face do outro, de seus interlocutores. Sustentados nos procedimentos da pesquisa, os projetos de ensino a partir da transversalidade apresentam-se como um modelo interessante para a formação integral dos(as) estudantes que visam a ampliação dos trabalhos meramente voltados para a valorização da racionalidade, mas que possa levar em consideração a afetividade como estratégia nas atividades escolares em todos os níveis de ensino. A indicação desse modelo requer, entretanto, um maior investimento no diálogo entre a ação efetivada nas escolas de educação básica, os interesses de estudantes e professores(as) e a reflexão acadêmica, a fim de que juntos possam fazer emergir inovações que demandam atualmente no complexo processo de ensinar e aprender.