Caracterização biológico-comportamental de Podisus nigrispinus (Dallas, 1851) predando Plutella xylostella (L., 1758)

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2009
Autor(a) principal: Vacari, Alessandra Marieli [UNESP]
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual Paulista (Unesp)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/11449/102291
Resumo: O objetivo deste trabalho foi efetuar a caracterização biológicocomportamental de Podisus nigrispinus alimentado com lagartas e pupas de Plutella xylostella, com o intuito de aumentar os conhecimentos dessa interação predador-presa para que, no futuro, se possa estabelecer um programa de controle biológico para a traça-das-crucíferas. Os experimentos foram conduzidos em sala climatizada a 25±1°C, umidade relativa de 70±10% e fotofase de 12 horas. Foram verificados aspectos biológicos de P. nigrispinus, elaboradas tabelas de vida de fertilidade e de esperança, verificada a preferência de alimentação entre as diferentes fases de desenvolvimento da presa (larvas ou pupas) e o comportamento de predação em função de diferentes densidades de presas (larvas e pupas). Os dados biológicos obtidos indicaram que larvas e pupas de P. xylostella foram presas adequadas para o desenvolvimento dos predadores. Larvas e pupas de P. xylostella proporcionaram bom desempenho reprodutivo e alta longevidade de fêmeas do predador. Os predadores preferiram consumir larvas a pupas de P. xylostella. P. nigrispinus apresentou resposta funcional do tipo II quando consumiu larvas e pupas da traça-das-crucíferas e apresentou maior consumo de presas principalmente nas maiores densidades. Essas informações indicam que P. nigrispinus possui potencial como agente de controle de P. xylostella e que novos estudos podem ser realizados em casa de vegetação e em campo para que, no futuro, esse inimigo natural possa ser utilizado em programas de controle biológico em culturas de brassicáceas