Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2019 |
Autor(a) principal: |
Cruciol, Giovana Carolina Dourado |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Estadual Paulista (Unesp)
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/11449/190694
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Resumo: |
A família Solanaceae é uma das mais importantes na agricultura, pois engloba culturas economicamente expressivas no Brasil e no mundo. Dentre os fatores que podem prejudicar a produção de solanáceas, destacam-se as viroses e a infestação por insetos. Diante dos aspectos de grande importância descritos acima a tese foi dividida em dois capítulos. O capítulo 1, trata-se do primeiro relato de groundnut rigspot virus em jiló Brasil, na qual, anormalidades foram observadas em campos de produção de jiló (Solanum aethiopicum L.) no interior de São Paulo região de Itápolis. Sintomas de anéis necróticos e concêntricos foram observados em folhas e frutos, típicos da infecção por vírus. As plantas foram submetidas a extração de RNA total e RT-PCR. Os amplicons foram purificados e sequenciados, confirmando a identidade de 99% com GRSV vírus foi identificado como groundnut ringspot virus (GRSV). Testes biológicos foram realizados em Solanum melongena cv. Napolitana, S. melongena cv. Napoli, S. melongena cv. Roma, S. aethiopicum cv. Morro Grande, S. aethiopicum cv. Comprido Verde Claro, Datura stramonium, S. lycopersicum Mariana, Nicotiana tabacum “TNN”, N. tabacum Virgínia, Capsicum annuum ‘Magali R’ e S. americanum. Ao final de 30 dias, todas as espécies testadas apresentaram sintomas sistêmica, evidenciando a infecção viral. No capítulo 2 foi abordado o desempenho de espécies crípticas de Bemisia tabaci em cultivares de pimentão. Com a introdução da espécie Mediterranean no Brasil, também conhecida por biótipo Q, e tendo a informação de que ela é muito adaptada a cultura do pimentão e apresenta baixa suscetibilidade a diferentes inseticidas, foram testados genótipos de pimentão quanto ao desempenho e atratividade das espécies MEAM1 e MED. Os acessos IAC 1549, IAC 1551 e IAC 1544 apresentaram tolerância a espécie Mediterranean, por exibirem baixa eclosão de ovos, pouca emergência de adultos, e menor sobrevivência de insetos. Além disso, IAC 1549 e IAC 1551 foram pouco atrativos para MED. A espécie Mediterranean possui maior preferência e atratividade diante de MEAM1 em pimentão. A cultivar ‘Dahra R’ se destacou por apresentar baixa preferência por oviposição, pouca emergência de adultos e menor sobrevivência de MEAM1 e MED, além de, baixa eclosão de ninfas de MED. Dessa forma, conclui-se que existem materiais tolerantes a mosca-branca, ressaltando que o emprego de cultivares tolerantes podem ser uma alternativa aos produtores no manejo de mosca-branca, além disso, há genótipos com potencial de serem integrados em programas de melhoramento, buscando o desenvolvimento de novas cultivares tolerantes a moscabranca |