Comunicação entre empreendedores e sociedade local para implantação de PCHs: o caso do rio Pardo-SP

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2018
Autor(a) principal: Piza, Mariana Wagner de Toledo
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual Paulista (Unesp)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/11449/180278
Resumo: A energia é fundamental para a vida humana, já a energia elétrica é um fator determinante para o desenvolvimento e facilitador das atividades diárias. Para a geração da mesma no Brasil há diversas fontes, que podem ser classificadas como renováveis ou não renováveis. Buscando uma matriz elétrica mais limpa, no país procura-se investir cada vez mais em fontes renováveis, dentre elas a energia hídrica, a partir de Pequenas Centrais Hidrelétricas (PCHs). Porém, a implantação desses projetos vem sendo afetada pela dificuldade de obtenção de licenças ambientais e pela resistência por parte da comunidade do local da implantação. O presente trabalho tem como objetivo analisar a importância da comunicação no processo de estudo, autorização e implantação de PCHs e verificar a efetividade da comunicação entre os atores envolvidos no caso do rio Pardo – SP. O material utilizado foi a realidade brasileira no que tange a legislação para implantação de PCHs realizando um estudo de caso na bacia do rio Pardo – SP. O presente estudo foi elaborado por meio de pesquisa exploratória e descritiva; tendo suas informações sido coletadas em publicações de institutos, agências, departamentos e órgãos envolvidos no processo, bem como na bibliografia especializada existente. Com base no resultado deste estudo, conclui-se que a comunicação é de grande importância para o processo. Para que essa aconteça de maneira satisfatória é necessário que a comunidade conheça o estudo realizado e contribua com dados e informações consistentes e que o empreendedor conheça as demandas da comunidade e empenhe-se em desenvolver um projeto em consonância com a região estudada abrangendo as esferas econômica, ambiental e social, para que assim, o projeto comtemple a expectativa de sustentabilidade. No caso dos projetos previstos para o rio Pardo-SP, a comunidade local contou com diversos atores, entre eles a Associação Rio Pardo Vivo, que tem grande importância na comunicação, uma vez que esta divulgou informações sobre o rio Pardo e os projetos de PCHs previstos para este e apresentou, nas audiências públicas, as demandas da comunidade local quanto à implantação destes projetos. Porém, a comunicação não foi efetiva, uma vez que os empreendedores omitiram-se algumas vezes e falharam no feedback gerando os chamados ruídos de comunicação.