Atopozelus opsimus (hemiptera: reduviidae): presas alternativas, comportamento parental e predação sobre pragas exóticas

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2013
Autor(a) principal: Dias, Thaíse Karla Ribeiro [UNESP]
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual Paulista (Unesp)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/11449/105476
Resumo: Predadores da subfamília Harpactorinae são, normalmente, associados à culturas agrícolas como agentes de controle biológico de insetos praga em culturas agrícolas e florestais. Atopozelus opsimus Elkins (Hemiptera: Reduviidae) é predador de Glycaspis brimblecombei (Hemiptera: Aphalaridae) e sua efetividade como inimigo natural foi testada apenas em laboratório. A demanda da sociedade por medidas de controle de pragas menos impactantes, como o controle biológico, atualmente é crescente e a busca por inimigos naturais nativos, estudos básicos e aplicados com essas espécies são primordiais para a implementação desse método de controle. Assim a proposta desse trabalho foi determinar aspectos da bioecologia de A. opsimus com presa alternativa (Musca domestica) sob diferentes temperaturas em laboratório, validar a predação em campo sobre G. brimblecombei e seu comportamento predatório e reprodutivo. Esse predador apresentou cinco estádios em todas as temperaturas testadas, com fase ninfal mais longa a 18ºC e mais curta a 30ºC. A 22ºC e 26ºC fêmeas de A. opsimus apresentaram ciclo médio total de 104,52 dias e 74,88 dias, respectivamente. Porém, os machos obtiveram a mesma duração do ciclo médio total nas duas temperaturas. Não foi observada oviposição de fêmeas de A. opsimus a 30ºC. As temperaturas basais e as constantes térmicas diferiram entre estádios e sexo. Machos foram mais tolerantes que as fêmeas, as quais necessitam de maior acúmulo de graus-dia. Em campo este inimigo natural reduziu a população do psilídeo-de-concha, sendo que na maior densidade (proporção de oito fêmeas: quatro machos) houve consumo de 1085,0 indivíduos de G. brimblecombei. Atopozelus opsimus é seletivo na escolha de suas presas, preferindo ninfas do psilídeo-de-concha não parasitadas por...