Reatividade local de compostos bioativos: estudo de estrutura eletrônica de peptídeos e antivirais

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2024
Autor(a) principal: Coleone, Alex Pifer [UNESP]
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual Paulista (Unesp)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://hdl.handle.net/11449/258655
Resumo: Apesar da intensa e acelerada atividade da comunidade científica na busca por novos medicamentos para suprimir infecções virais como a COVID-19, o cenário futuro ainda é incerto. Dentre os diversos compostos a serem avaliados, certos antivirais e peptídeos bioativos definem-se como compostos promissores, podendo apresentar grande flexibilidade constitucional e diversificados mecanismos de ação. Contudo, a ausência de relações significativas de estrutura-atividade destes compostos faz com que a obtenção de compostos otimizados baseie-se em um grande número de atividades experimentais/exploratórias. No presente trabalho técnicas de modelagem molecular foram empregadas no estudo antivirais e peptídeos bioativos no sentido de se interpretar mecanismos de ação e estabelecer padrões de identificação de sítios ativos. Os resultados obtidos do estudo de antivirais sugerem que o mecanismo de ação de fármacos como o Remdesivir e Favipiravir pode ser compreendido em termos de sua similaridade química com elementos constituintes das bases nitrogenadas presentes no RNA viral, em especial tais análises definem uma metodologia de identificação de novos compostos antivirais promissores. Em relação aos peptídeos, baseado em estudos de orbitais de fronteiras de aminoácidos e sequências curtas, nossos resultados permitiram identificar que a dominância de determinados resíduos na reatividade de cadeias peptídicas pode ser prevista considerando-se apenas suas unidades constituintes e a posição relativa entre elas. Tal abordagem facilita a interpretação de dados teóricos e experimentais associados à prospecção de novos peptídeos com potencial aplicação antiviral, permitindo identificar, a priori, regiões bioativas nas cadeias e propor novas estruturas com padrão de reatividade específicos.