Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2015 |
Autor(a) principal: |
Monteiro, Juliana Morais de Castro |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Viçosa
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.locus.ufv.br/handle/123456789/6295
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Resumo: |
O vírus da Dengue é um arbovírus da família Flaviviridae que acomete grande parte da população mundial, possuindo quatro sorotipos (1-4), os quais ocasionam respostas imunes duradouras, mas diferentes. São vírus de RNA fita simples com polaridade positiva de aproximadamente 11Kb, codificando 10 proteínas, sendo 3 delas estruturais e 7 não estruturais. Estudos revelam que peptídeos de secreção de anfíbios possuem várias funções, dentre elas estão atividades antiviral e antimicrobiana, com isso, sequências destes peptídeos vêm sendo sintetizadas e testadas in vitro, a fim de obter compostos ativos para a fabricação de drogas de amplo espectro e de múltipla aplicabilidade. Os peptídeos de atividade antimicrobiana (PAM) são os mais estudados e eles devem apresentar uma toxicidade seletiva e rápida ação frente aos microorganismos. Por não existir nenhuma droga antiviral eficaz conta o vírus em questão, temos por objetivo avaliar a atividade antiviral de um peptídeo sintético, denominado HS-1, onde sua sequência foi obtida previamente da secreção do anfíbio anuro Hypsiboas semilineatus. Após realizar um teste de citotoxicidade, foram realizados ensaios de neutralização a fim de se investigar seu mecanismo de ação contra o vírus da dengue. Com o intuito de verificar uma possível proteção dos receptores celulares, o peptídeo foi incubado previamente com as células, em um ensaio posterior o peptídeo foi incubado previamente com o vírus, para verificar se o PAM agia sobre a partícula viral e em seguida foram realizados ensaios para verificar se o peptídeo tinha ação sobre a adsorção, internalização e replicação viral. Os resultados foram promissores, pois mostraram que o peptídeo em questão age sobre a partícula viral dos 4 sorotipos da dengue de uma forma muito eficaz, sendo que nas maiores concentrações a inibição chega a 100%, além de ter efeito sobre a inibição da adsorção, o que foi observado para os sorotipos 2 e 3. |