Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2023 |
Autor(a) principal: |
Dias, Luís Felipe Barreira |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Estadual Paulista (Unesp)
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://hdl.handle.net/11449/256225
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Resumo: |
Na cidade do Rio de Janeiro, durante as primeiras décadas do século XX, o mote criado por Figueiredo Pimentel, popularizado pela imprensa e adotado pela elite era: “o Rio civiliza-se”. Em meio às reformas realizadas pela administração Pereira Passos/Rodrigues Alves, uma parcela da população carioca acreditava viver numa espécie de Belle Époque Tropical, utilizando o termo cunhado por Jeffrey Needell. A moda, nesse contexto, ganha força como modo de distinção e elegância e os impressos periódicos se tornam a sua principal forma de difusão. Surgem também nas revistas as colunas mundanas e os seus colunistas, aqueles que ditavam a forma de se portar e de se vestir da elite. Dentre as revistas mundanas populares e de ampla duração estava a Fon-Fon! (1907-1958), cujas edições compõem o corpus desta pesquisa. O presente trabalho teve por objetivo a análise de representações da figura masculina na Fon-Fon!, mais especificamente a análise de novos tipos masculinos que apareceram nas páginas da revista, como o dândi, o sportman e o almofadinha. O recorte cobre as três primeiras décadas do século XX, quando houve mudanças, mesmo que descontínuas, na maneira de se compreender e representar o masculino. |