Gentlemen, smarts, snobs e outros moluscos: as representações de masculinidades na revista Fon-Fon! (Rio de Janeiro, 1907-1925).

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2023
Autor(a) principal: Dias, Luís Felipe Barreira
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual Paulista (Unesp)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://hdl.handle.net/11449/256225
Resumo: Na cidade do Rio de Janeiro, durante as primeiras décadas do século XX, o mote criado por Figueiredo Pimentel, popularizado pela imprensa e adotado pela elite era: “o Rio civiliza-se”. Em meio às reformas realizadas pela administração Pereira Passos/Rodrigues Alves, uma parcela da população carioca acreditava viver numa espécie de Belle Époque Tropical, utilizando o termo cunhado por Jeffrey Needell. A moda, nesse contexto, ganha força como modo de distinção e elegância e os impressos periódicos se tornam a sua principal forma de difusão. Surgem também nas revistas as colunas mundanas e os seus colunistas, aqueles que ditavam a forma de se portar e de se vestir da elite. Dentre as revistas mundanas populares e de ampla duração estava a Fon-Fon! (1907-1958), cujas edições compõem o corpus desta pesquisa. O presente trabalho teve por objetivo a análise de representações da figura masculina na Fon-Fon!, mais especificamente a análise de novos tipos masculinos que apareceram nas páginas da revista, como o dândi, o sportman e o almofadinha. O recorte cobre as três primeiras décadas do século XX, quando houve mudanças, mesmo que descontínuas, na maneira de se compreender e representar o masculino.