Potencial de nematóides entomopatogênicos para o controle da mosca-do-mediterrâneo Ceratitis capitata (Wiedemann) (Diptera: Tephritidae) e do gorgulho-da¬goiaba Conotrachelus psidii (Marshal) (Coleoptera: Curculionidae)

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2009
Autor(a) principal: Silva, Alexandre Cândido da [UNESP]
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual Paulista (Unesp)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/11449/97220
Resumo: Dentre os insetos pragas mais freqüentes e limitantes à produção de frutas, incluem-se a mosca-do-mediterrâneo, Ceratitis capitata (Wiedemann) (Diptera: Tephritidae), e o gorgulho-da-goiaba, Conotrachelus psidii (Marshal) (Coleoptera: Curculionidae). As larvas desses insetos se alimentam da polpa das frutas, sendo que no final dessa fase, os insetos descem para o solo onde se enterram e atravessam a fase de pupa. O objetivo do trabalho foi avaliar a virulência de 7 nematóides dos gêneros Steinernema e Heterorhabditis contra a mosca-do-mediterrâneo, e o potencial de Heterorhabditis indica Poinar, Karunakar & David 1992 no controle desse inseto e do gorgulho-da-goiaba. Foram realizados cinco experimentos, sendo um experimento em laboratório, três em casa de vegetação e um em campo. De acordo com os resultados, a mosca-do-mediterrâneo é suscetível aos nematóides quando exposta no estágio de pré-pupa e fase de pupa com 1 dia de desenvolvimento; O nematóide H. indica IBCB n5 mostrou-se como o mais virulento contra C. capitata. No teste de campo procurando avaliar H. indica IBCB n5 contra C. capitata e contra C. psidii, todos os tratamentos diferenciaram significativamente da testemunha. O nematóide apresentou-se bem mais eficiente contra a mosca-do¬mediterrâneo, com mortalidade do inseto de 66% e 93% para as dosagens de 1 e 10 JI/cm², respectivamente, do que contra o gorgulho-da-goiaba, com mortalidade de 33% e 50%, respectivamente, tendo todos esses tratamentos diferidos significativamente da testemunha