Produção de juvenis de Pseudoplatystoma coruscans (Agassiz, 1829) com dietas vivas e formuladas

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2006
Autor(a) principal: Ayres, Thomaz Jordão de Sousa [UNESP]
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual Paulista (Unesp)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/11449/86691
Resumo: O presente estudo teve como objetivo avaliar diferentes fontes e manejos alimentares para a produção de larvas e juvenis de pintado em sistema intensivo, utilizando-se dietas vivas e formuladas. Com as informações de desempenho e sobrevivência obtidas, foi realizada uma análise econômica para as etapas de larvicultura e de treinamento alimentar dos juvenis. O experimento foi dividido em duas etapas. Na primeira, foram realizados dois tratamentos que variaram de acordo com o tipo de alimento vivo fornecido para as larvas de pintado: náuplios de Artemia (Na) ou plâncton selvagem (Ps). Os resultados de peso (Na= 0,0972g; Ps= O,Ol56g), sobrevivência (Na= 27,48%; Ps= 1,94%) e da análise econômica mostraram que os náuplios de Artemia são mais eficientes para a alimentação inicial das larvas de pintado. Na segunda etapa foram testados: duas fontes de alimento vivo (náuplios de Artemia - tratamento NaCo - ou larvas forrageiras - tratamento PxCo), juntamente com treinamento alimentar em que foram fornecidas misturas contendo coração bovino e dieta formulada; alimentação exclusiva com quantidades crescentes de náuplios de Artemia (tratamento Na+); e dietas formuladas secas ou úmidas. Os resultados de desempenho, taxa de canibalismo e taxa de mortalidade mostraram a necessidade e a eficiência do treinamento alimentar para os juvenis de pintado. O peso e o comprimento dos animais treinados foi estatisticamente maior (P<0,05) do que os apresentados pelos animais que não passaram por esse processo. A sobrevivência observada nos juvenis que receberam exclusivamente náuplios até o fim do experimento (Na+= 89%) foi superior aos demais tratamentos; porém, o mesmo não foi observado com o crescimento. A taxa de canibalismo observada (Na+= 4,42%) mostrou que o fornecimento exclusivo de náuplios...