Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2020 |
Autor(a) principal: |
Santos, Marcus Thadeu Teixeira [UNESP] |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
eng |
Instituição de defesa: |
Universidade Estadual Paulista (Unesp)
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/11449/193114
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Resumo: |
A subfamília Paratelmatobiinae é um grupo de anuros pouco estudado constituído por 14 espécies de distribuição geográfica restrita alocadas nos gêneros Crossodactylodes, Paratelmatobius, Scythrophrys e Rupirana. Até o momento, estudos filogenéticos focados na subfamília foram baseados em amostragens gênica e/ou taxonômica limitadas. No primeiro capítulo desse trabalho, propusemos uma hipótese filogenética para o gênero Crossodactylodes, avaliamos a evolução de alguns caracteres fenotípicos e de história natural e realizamos uma revisão taxonômica para o grupo. Recuperamos Crossodactylodes como monofilético e diagnosticado por sete sinapomorfias putativas em caracteres morfológicos e de história natural. Evidências suportam algumas sinapomorfias morfológicas como adaptações ao hábito bromelígena. No segundo capítulo, propusemos uma nova hipótese filogenética para Paratelmatobiinae, baseada em ampla amostragem gênica e taxonômica. Além disso, delimitamos linhagens evolutivamente independentes e estimamos os tempos dos eventos de diversificação. Recuperamos Paratelmatobiinae e cada um de seus quatro gêneros como monofiléticos e bem suportados. Cinco espécies potencialmente novas incluídas em nosso estudo foram suportadas como linhagens evolutivamente independentes nas árvores filogenéticas e nas análises de delimitação. Também recuperamos outras linhagens profundamente divergentes e geograficamente estruturadas nos quatro gêneros de Paratelmatobiinae. Nossa estimativa dos tempos de divergência indica que a diversificação na subfamília se iniciou no Eoceno e continuou durante o Oligoceno, Neógeno e Pleistoceno. Mudanças climáticas passadas, eventos neotectônicos e características relacionadas à história natural possivelmente influenciaram a diversificação de Paratelmatobiinae. Por fim, no terceiro capítulo formalizamos a descrição de uma nova espécie de Paratelmatobius, que ocorre na Mata Atlântica do estado do Paraná, sul do Brasil. Descrevemos adultos, girinos e vocalizações. A nova espécie é facilmente diagnosticável de outras espécies do gênero por seu canto de anúncio, que é composto por dois tipos de notas e compreende uma série de duas a quatro notas. Uma análise filogenética e caracteres morfológicos suportam que a nova espécie pertence ao grupo de espécies de P. cardosoi. |