Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2018 |
Autor(a) principal: |
Rocha, Márcia Regina Alves |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Estadual Paulista (Unesp)
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/11449/153848
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Resumo: |
Introdução: O trabalho no hospital exige comprometimento e qualidade, mas integra, no mesmo espaço, equipes e contratos de trabalho diferentes que tornam importante identificar similaridades ou não nas condições de vida, saúde e de trabalho, a fim de direcionar intervenções na promoção da saúde. Objetivo: analisar e comparar as condições de vida, de saúde e de trabalho entre os trabalhadores das equipes de enfermagem, da nutrição e do serviço de limpeza e higiene hospitalar (SHL), com ênfase na saúde mental. Método: Pesquisa quantitativa, transversal realizada em uma unidade hospitalar de alta complexidade que atende, exclusivamente, usuários do Sistema Único de Saúde. Para a coleta de dados foi construído um questionário, utilizando instrumentos já validados, compostos por dados de identificação, socioeconômico, estilo de vida, condições de saúde e de trabalho. Participaram 227 trabalhadores sendo 96 da equipe enfermagem, 53 da equipe de nutrição e 78 do SHL. Para verificar as associações entre a variável independente: categoria profissional e as variáveis dependentes: condições de saúde, de trabalho, estilo de vida e o perfil socioeconômico dos trabalhadores, usou-se o Teste Qui-quadrado e ainda a análise bivariada de prevalência e Odds Ratio entre as variáveis dependentes: sociodemográficas, econômicas, de saúde e de trabalho e a variável independente TMC com os 227 trabalhadores e entre as equipe. Foi utilizado o programa SPSS 23, considerando p-valor menor ou igual a 0,05, com 95% de nível de significância. Resultados: A maioria dos trabalhadores é do sexo feminino, vive com companheiro, sem filhos menores, com casa própria, realiza a maior parte das atividades domésticas, não é fumante e realiza atividade física. Foi significativa a diferença entre as categorias em relação aos aspectos socioeconômicos. Entre os profissionais do SHL, houve maior percentual de coloração da pele parda ou negra, baixa escolaridade, menor renda individual e atividade de lazer. Nas condições de saúde a queixa de problemas osteoarticulares foi maior entre os trabalhadores do SHL. A prevalência de transtorno mental comum foi maior na equipe de nutrição com 28,3%, não sendo significativa a diferença entre as equipes. A equipe de enfermagem foi a mais jovem. São mais obesos os trabalhadores da nutrição. Quanto às condições de trabalho, a equipe de enfermagem foi aquela que tem maior tempo de serviço na instituição, número de horas extras realizadas, outro emprego, trabalho noturno e acidentes perfurantes. Entretanto, contam com mais autoridade decisória e suporte social no trabalho. O SHL foi o que mais referiu condições de insegurança no trabalho. Conclusão: O estudo identificou que há diferenças não apenas nas condições de trabalho, mas nas condições de vida que refletem na saúde dos trabalhadores, sendo que todas as categorias apresentam riscos que precisam ser considerados e gerenciados, de acordo com as suas especificidades, com vistas à promoção da saúde do trabalhador. |