Isolamento e caracterização de cepas de Trypanosoma cruzi Chagas,1909 (Kinetoplastida, Trypanosomatidae) a partir de triatomíneos silvestres do Estado do Rio Grande do Sul

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2005
Autor(a) principal: Martins, Luciamáre Perinetti Alves [UNESP]
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual Paulista (Unesp)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/11449/104540
Resumo: Embora a incidência da doença de Chagas tenha diminuído, os estudos sobre o Trypanosoma cruzi devem continuar, dada a dificuldade para o efetivo controle dos seus vetores. Triatoma infestans o principal vetor da doença de Chagas está praticamente eliminado no Brasil, entretanto outras espécies de Triatominae estão em processo de domiciliação, como o Triatoma rubrovaria no Rio Grande do Sul, constituindo-se em um fator de risco para o recrudescimento da infecção chagásica. Com o intuito de caracterizar cepas de T. cruzi que circulam na área rural, foram feitas buscas ativas de triatomíneos para isolamento desse protozoário em bairros do município de Quaraí, RS. Para tanto as fezes dos triatomíneos coletados foram obtidas por compressão abdominal para pesquisa de tripomastigotas metacíclicos. As fezes que se encontraram positivas foram inoculadas em animais de experimentação e em meio de cultura (LIT). Foram isoladas cinco cepas de T. cruzi, assim denominadas: QB1, QJ1, QJ3, QM1 e QM2, que apresentaram as seguintes características: predominância de formas tripomastigotas intermediárias após mensuração no 15º dia pósinfecção, picos parasitêmicos ao redor do17º dia pós-infecção, miotropismo na fase aguda e miosite na fase crônica da infecção. A análise do DNA que codifica a fração 24Sa do rRNA mostrou fragmentos de 110 pb, agrupando-as em T. cruzi I. Os serviços de vigilância epidemiológica foram informados sobre os resultados obtidos.