O programa de capacitação Cana Limpa: uma avaliação sob a ótica dos cortadores de cana

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2009
Autor(a) principal: Foggetti, Cristiano [UNESP]
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual Paulista (Unesp)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/11449/93020
Resumo: Atualmente, com o alto consumo da cana de açúcar, indústrias buscam melhorias na gestão ambiental do processo produtivo do setor sucroalcooleiro, passando assim, inevitavelmente, pela melhor produção da cana, seus produtos e subprodutos, consequentemente uma melhor maneira de conduzir a colheira da planta. Com isso começam a surgir programas como o estudado neste trabalho O Cana Limpa, que se espalha pelas usinas do país. A sustentabilidade de um Programa de tal natureza não depende apenas de quem o patrocina ou do empresário, mas também, primordialmente daqueles que são afetados diretamente por este. Esta premissa e a dúvida sobre a adequação do programa dos trabalhadores motivaram esta proposta. Certamente o programa deve ter sido concebido para contemplar não só a produtividade para a empresa, mas também, melhores condições de vida no trabalho para os cortadores. Mas que opinião tem os mesmos? Assim, na busca de resposta a esta questão o objetivo desse trabalho é o de avaliar o Programa Cana Limpa, desde o ponto de vista do cortador verificando seus pontos fortes, fracos e melhorias necessárias ao Programa. Embora a participação do homem se dê em várias das fases dos processos produtivos do setor sucro-alcooleiro, a presente proposta enfoca apenas o trabalho durante a colheita de cana de açúcar. Esta pesquisa quanto ao método tem duas fases. A primeira é qualitativa e exploratória. Nesta fase busca levantar as variáveis para avaliar o programa. Após a identificação das variáveis tem-se uma segunda fase, quantitativa descritiva, onde se avalia o grau de existência das variáveis encontradas, ou seja, estas variáveis da primeira fase não utilizadas na elaboração de questões do instrumento de coleta de dados. Nesta fase é construído um instrumento de coleta de dados com questões fechadas utilizando escala ordinal...