Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2020 |
Autor(a) principal: |
Tomanik, Gustavo Henrique |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Estadual Paulista (Unesp)
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/11449/192287
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Resumo: |
A epilepsia é uma patologia cerebral caracterizada pela presença de crises epilépticas que afeta em torno de 1% de toda a população mundial. As crises epilépticas podem ocasionar perda de consciência gerando grande impacto na vida das pessoas que sofrem da doença. Atualmente, a técnica de EletroEncefaloGrafia (EEG) é um dos testes diagnósticos mais importantes para a identificação das crises epilépticas e de eventos entre crises, chamados de Descargas Epileptiformes Interictais (DEIs). A zona epileptogênica é a região neuronal responsável pela geração das crises em pacientes com epilepsia focal, e em alguns casos, seu tratamento consiste em uma cirurgia para a remoção desta região. Estudos que relacionam séries temporais com a teoria de redes complexas ganharam grande destaque e importância, mostrando que é possível mapear uma série temporal em uma rede complexa sem grande perdas de informações. Neste sentido, o objetivo deste trabalho consiste na utilização do mapeamento proposto por Campanharo et al., utilizando o conceito de bins, em uma aplicação inovadora: na detecção automática das crises epilépticas, das DEIs por meio da análise de sinais de EEG de pacientes com epilepsia e na localização da zona epileptogênica a partir de uma técnica não-invasiva. A metodologia proposta apresentou performance satisfatória na identificação das crises epilépticas e das DEIs, caracterizadas por uma grande variação de amplitude e frequência. Valores médios de sensibilidade de 83,3% e de 93,2% foram alcançados na detecção das crises e das DEIs, respectivamente. Na identificação da zona epileptogênica, a metodologia não teve êxito em identificar as DEIs, que não foram caracterizadas pela grande variação de amplitude, e consequentemente, sua localização a partir da metodologia proposta permaneceu inconclusiva. |