Condições higiênicas e sanitárias em propriedades produtoras de leite de assentamento da região noroeste do Estado de São Paulo

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2011
Autor(a) principal: Oliveira, Talita Carolina Bragança de [UNESP]
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual Paulista (Unesp)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/11449/94686
Resumo: Com o objetivo de verificar as condições higiênicas e sanitárias de propriedades produtoras de leite do assentamento São Sebastião (Andradina-SP), 62 propriedades foram visitadas para observação do local e realização de entrevistas individuais estruturadas, com aplicação de questionários contendo perguntas abertas e fechadas abordando desde a infraestrutura até o manejo sanitário dos animais. O tamanho médio das propriedades é de 16 hectares, com um total de 246 habitantes. Todos os entrevistados possuem casa de alvenaria, água domiciliar proveniente de poço, assim como fossa séptica para destino do esgoto. O destino do lixo doméstico mais relatado foi a incineração. Em 53,2% das propriedades a compra e venda de animais é realizada dentro do próprio assentamento. Dentre os animais que coabitam com bovinos, os cães estão presentes em maior número, sendo observados em 53,2% das propriedades. Em todos lotes há assistência veterinária dos técnicos do ITESP. A totalidade do leite é coletado em baldes ou tambores higienizados diariamente e armazenados em tanques comunitários distribuídos pelo assentamento, sendo o alizarol o único teste realizado. 100% dos assentados aplicam vacina contra febre aftosa e brucelose de acordo com os programas oficiais do governo. A mastite foi o principal problema sanitário relatado em 59,7% das propriedades. 62,9% dos proprietários entrevistados não fazem eliminação correta de carcaças. Observou-se que os agricultores realizam parte das medidas higiênicas e sanitárias, porém com algumas dificuldades socioeconômicas e até culturais e há risco de transmissão de doenças para os bovinos e humanos