Influência do condicionamento térmico precoce e do fotoperíodo diário sobre o desempenho e a tolerância térmica de frangos de corte em fase final de criação

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2008
Autor(a) principal: Vieira, Bruno Serpa [UNESP]
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual Paulista (Unesp)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/11449/96594
Resumo: Com o objetivo de avaliar a real eficácia do condicionamento térmico precoce em condições de campo, bem como elucidar as respostas adaptativas relacionadas à maior tolerância ao calor, 600 pintainhos de corte machos, da linhagem Cobb-500® , foram distribuídos em um delineamento inteiramente casualizado em esquema fatorial 2X2, sendo os fatores processo de adaptação ao calor (controle e condicionamento térmico) e programa de luz (contínuo e intermitente). Aves condicionadas ao calor ou expostas à luminosidade intermitente ingeriram maior quantidade de água durante todo período de desafio térmico; no entanto, somente o programa de fornecimento intermitente de luz foi eficiente em reduzir a mortalidade final das aves. De fato, frangos submetidos à luminosidade intermitente apresentaram menor relação heterófilo: linfócito ao final do período de criação e ainda concentração plasmática de T4 e temperatura interna menores no início do período de estresse térmico. Frangos condicionados ao calor não apresentaram alteração na composição química da carcaça; porém, a deposição protéica das aves submetidas ao programa de fornecimento intermitente de luminosidade foi reduzida. Tais resultados evidenciam aparente ineficácia do processo de condicionamento térmico precoce em reverter os efeitos deletérios da exposição crônica e cíclica ao calor na fase final de criação. Entretanto, a adoção de um programa de fornecimento intermitente de luminosidade mostrou-se benéfica à maximização da tolerância das aves ao calor.