Dinâmica populacional de Spodoptera frugiperda (J. E. Smith) (Lepidoptera: Noctuidae) em milho safra e safrinha e competição entre Telenomus remus Nixon (Hymenoptera: Scelionidae) e Trichogramma pretiosum Riley (Hymenoptera: Trichogrammatidae)

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2008
Autor(a) principal: Carneiro, Tatiana Rodrigues [UNESP]
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual Paulista (Unesp)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/11449/102302
Resumo: O presente trabalho objetivou avaliar a dinâmica populacional de S. frugiperda em ambientes de com alta e baixa diversidade vegetal no entorno da cultura do milho. Além disso, visou-se observar o comportamento e o processo de interação entre os inimigos naturais T. remus, T. pretiosum e D. luteipes. Em nenhuma das datas de avaliação estudadas detectou-se diferença significativa no número médio de adultos e posturas de S. frugiperda. Quanto ao número de lagartas/planta, as áreas de vegetação não diversificada apresentaram maiores valores. Os predadores apareceram em maior número geralmente após os 30 DAE e preferiram as áreas de vegetação não diversificada. Já os parasitóides concentraram-se na cultura até os 25 DAE e preferiram as áreas de vegetação diversificada. Quando foi avaliada a competição entre T. remus e T. pretiosum não constatou-se multiparasitismo. Entretanto, quando as fêmeas de T. remus e T. pretiosum foram colocadas juntas sobre a mesma postura, T. remus predominou. Já quando T. remus foi colocado com D. luteipes observou-se que quando as posturas de S. frugiperda foram expostas primariamente ao parasitóide, D. luteipes as consumiu, mas somente até o terceiro dia após o parasitismo. T. remus parasitou ovos de D. luteipes com até 48h de desenvolvimento embrionário, mas apenas quando as fêmeas do predador estavam ausentes.