O desastre seca x políticas públicas. O semiárido paraibano: um estudo de caso.
Ano de defesa: | 2004 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Tese |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Campina Grande
Brasil Centro de Tecnologia e Recursos Naturais - CTRN PÓS-GRADUAÇÃO EM RECURSOS NATURAIS UFCG |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://dspace.sti.ufcg.edu.br:8080/jspui/handle/riufcg/6166 |
Resumo: | A construção social dos riscos a desastre seca no Semi-Árido paraibano é, a partir de um estudo de caso com população pobre nas zonas rurais e com instituições governamentais nos municípios de Picuí, Sousa e Sumé, abordada sob os aspectos da vulnerabilidade global e da inserção de políticas públicas de combate aos efeitos da seca. Com a análise dos resultados obtidos foi possível concluir que as chamadas políticas públicas, adotadas até o presente não foram capazes de reduzir a vulnerabilidade de uma população rural historicamente excluída, desinformada, desconhecedora de seus direitos e despossuída de capital social, conseqüentemente com baixa resiliência e elevada vulnerabilidade, e que as instituições permanecem desqualificadas para a gestão dos riscos a desastre seca. Na realidade elas são mais caracterizadas como programas do que como políticas públicas propriamente ditas. Particularmente é destacada a carência de capital social como ponto contraditório aos de cidadania, participação, transparência das ações dos governos locais e a inexistência de suporte social e institucional para recepcionar e aplicar o conjunto de leis e normas estruturado para a implementação da gestão de riscos a desastre seca e de controle ambiental. É, ainda, observada a não-convolução entre as chamadas políticas públicas adotadas até hoje e a vulnerabilidade da população pobre das zonas rurais dos municípios estudados, corroborando com o entendimento de que uma das questões sensíveis das políticas públicas no semi-árido é a definição do público alvo. |