Educação feminina em adamantina - SP: o Instituto de Educação Madre Clélia (1951-1978)

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2003
Autor(a) principal: Tofoli, Therezinha Elizabeth [UNESP]
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual Paulista (Unesp)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/11449/93309
Resumo: Este trabalho tem como objeto de estudo a investigação do processo de criação, instalação e transformações da educação feminina no Colégio “Madre Clélia” de Adamantina, no período de 1950 a 1978, com ênfase nos primeiros quinze anos (1950 a 1965), bem como contribuir para o reconhecimento do sentido da ação de suas práticas educativas vivenciadas pelas alunas e enraizadas na sociedade e cultura locais. Trata-se de uma reflexão sobre o ensino confessional católico, oferecido pelas Apóstolas do Sagrado Coração de Jesus, por meio de sua fundadora Clélia Merloni. Ao analisar a educação oferecida por esta instituição escolar, um dos objetivos fundamentais foi o de compreender a formação da identidade das educandas e aspectos referentes à (re) e/ou (des) construção do universo feminino vigente. Através de fontes primárias e de depoimentos de pessoas envolvidas no cenário do Colégio (diretoras, professoras e alunas), constatamos que a escola foi permeada por vários processos e práticas educativas, dentre os quais, alguns responderam aos anseios das alunas e da sociedade da época, que eram o de preparar as mulheres para o desempenho da maternidade e para serem profissionais do magistério. Para além de proporcionar uma formação que distinguissem essas mulheres no cenário social, os resultados obtidos nessa pesquisa revelam também que muitas educandas ultrapassaram a condição feminina que lhes era imposta, adentrando a esfera pública, espaço reservado historicamente ao gênero masculino.