Produção e caracterização de micro e nanofibras de Poli(fluoreto de vinilideno) - PVDF obtidos pela técnica de fiação por sopro em solução

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2013
Autor(a) principal: Zadorosny, Lincon [UNESP]
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual Paulista (Unesp)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/11449/91972
Resumo: Nanofibras poliméricas de poli(fluoreto de vinilideno) – PVDF – foram produzidas pela técnica de fiação por sopro em solução (FSS) a partir de soluções de PVDF/N,N, Dimetilformamida – DMF. Foram estudadas as influências da variação da concentração polimérica (15, 20, 25 e 30%, m/v), distância de trabalho (15, 18, 21 e 24 cm), taxa de alimentação (19, 38 e 76 μL/min), e pressão do gás (100, 140 e 180 kPa), sobre a morfologia e diâmetro das nanoestruturas. O diâmetro médio das nanofibras obtidas variou entre 91 e 245 nm. Imagens de MEV apontam que, dentre os parâmetros estudados, o que promoveu maior alteração morfológica das nanofibras foi a concentração polimérica, fator diretamente relacionado à viscosidade da solução. A variação dos demais parâmetros promoveu menores alterações tanto estruturais quanto morfológicas nos filmes nanofibrosos. Análises termogravimétricas (TGA) revelaram que os filmes são termicamente estáveis até uma temperatura de 420 °C. Difratometria de raios X (DRX) indicaram a presença das fases cristalinas α e β, sendo a fase β mais evidenciada para as nanofibras e PVDF casting. O filme obtido por FSS apresentou maior ângulo de contato, demostrando ser mais hidrofóbico. Ensaios de tensão deformação mostraram que os filmes nanofibrosos apresentaram uma deformação até a ruptura de 72%, cerca de 1,7 e 3,1 vezes maior que os obtidos por casting e prensagem a quente, respectivamente. Verificou-se também um decréscimo no módulo de elasticidade e do limite de resistência à tração das nanofibras, comparativamente aos outros filmes