Potencial do ácido hialurônico e triancinolona acetonida, isolados e combinados, na diferenciação condrogênica de células tronco mesenquimais

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2018
Autor(a) principal: Ocampo, Pablo Eduardo
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual Paulista (Unesp)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/11449/152883
Resumo: O estudo foi dividido em duas abordagens. Na primeira efetuou-se uma revisão sobre alguns aspectos da cartilagem articular (generalidades e histogênese), patogênese da osteoartrite, bem como algumas possibilidades de tratamentos intra-articulares. Na segunda foi desenvolvido estudo experimental que teve por objetivos avaliar o comportamento do ácido hialurônico (AH) e da triancinolona acetonida (TA), utilizados de forma isolada ou combinada, no processo de diferenciação condrogênica de células tronco mesenquimais (CTMs) in vitro. Foram utilizadas CTMs equinas pertencentes a um banco celular em terceira passagem. Os pellets de CTMs foram divididos equitativamente, sendo estabelecidos quatro grupos, cada um com três amostras: Controle, AH, TA e AH/TA. O cultivo foi mantido por 14 dias. O potencial de diferenciação condrogênica foi analisado mediante avaliação histomorfologica, produção de GAG e imunohistoquímica. Histomorfologicamente o grupo AH/TA e, mais especificamente no AH, as células apresentaram características semelhantes ao tecido articular. A produção de GAG foi intensa para o Grupo Controle, moderada para o AH/TA, e mínima para os grupos TA e AH. Nos grupos controle e TA as células não apresentaram morfologia similar a condrócito. No dia 14, nenhum grupo teve marcação superior para colágeno tipo II quando comparada com o controle. A matriz extracelular dos grupos AH e AH/TA teve marcação mais intensa para colágeno tipo II do que os grupos TA e controle. De uma forma geral, foi possível concluir pela análise histologica que o AH estimulou morfologia similar a condrocito nos diferentes grupos, porém com baixa expressão de moléculas específicas de cartilagem; a TA potencializou a formação de uma matriz extracelular mais compacta e organizada com maior porcentagem de células marcadas para colágeno tipo II.