Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2018 |
Autor(a) principal: |
Mello, Nicoli Paganoti de |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Estadual Paulista (Unesp)
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/11449/153086
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Resumo: |
Objetivou-se determinar a CL50-24h e classificar o malathion (Komvektor 44% EW) pela toxicidade aguda para tilápias (Oreochromis niloticus); determinar as concentrações na água que resultam em aproximadamente 10, 30, 50 e 70% de mortalidade das tilápias após 24h de exposição aguda; observar os sinais clínicos e alterações histológicas causadas pelo malathion nos peixes sobreviventes em 15 e 30 dias de recuperação; registrar as alterações nas variáveis de qualidade de água; e determinar a porcentagem de mortalidade dos peixes do lote em que os animais sobreviventes se recuperam da intoxicação aguda com o malathion. Os valores da CL50-24h do malathion e as concentrações que causam entorno de 10, 30, 50 e 70% de mortalidade dos peixes foram calculados com os dados de ensaios de toxicidade aguda em laboratório. O ensaio de recuperação dos peixes expostos por 24h às concentrações parcialmente letais foi realizado com lotes de animais em mesocosmos de 1.000 L e o de recuperação dos animais sobreviventes às intoxicações em mesocosmos de 150 L. Os sinais clínicos da intoxicação nos sobreviventes foram observados e as análises histopatológicas feitas em fragmentos de brânquias, fígado e rim coletados 24h após intoxicação aguda e aos 15º e 30º dias de recuperação. As variáveis de qualidade da água foram aferidas. A CL50-24h do malathion foi 5,15 mg.L-1, que o classifica como moderadamente e muito tóxico. As concentrações de 3,0; 4,5; 5,0 e 7,0 mg.L-1 de malathion causam,respectivamente,mortalidades de 17,5%, 27,5%, 45% e 55% dos peixes expostos em laboratório e 7,5%, 21%, 44,5% e 63,67% em mesocosmo. O malathion causa nas tilápias: letargia, secreção de muco, natação errática, mudança na pigmentação da pele, aumento do batimento opercular, espasmos musculares e perda da capacidade de arfagem.Nas brânquias, causa hiperplasia, fusão lamelar, congestão do seio venoso e desarranjo lamelar. No fígado, causa congestão dos sinusóides, deslocamento nuclear, esteatose e desarranjo cordonal. No rim, causa vacuolização das células dos túbulos renais, infiltrado inflamatório e aumento do espaço de Bowman. Os peixes se recuperam das alterações nos três tecidos em 30 dias. O malathion não altera a qualidade da água. As tilápias sobreviventes a mortalidade de 70% do lote se recuperam das alterações causadas pela exposição aguda ao malathion. |