Influência do inseticida Malathion sobre a mortalidade e a arquitetura branquial de camarões Macrobrachium amazonicum (HELLER, 1862) oriundos da bacia do rio Grande
Ano de defesa: | 2018 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal do Triângulo Mineiro
Instituto de Ciências Biológicas e Naturais - ICBN Brasil UFTM Programa de Pós-Graduação Interdisciplinar em Biociências Aplicadas |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://bdtd.uftm.edu.br/handle/tede/604 |
Resumo: | A biota nos ecossistemas aquáticos é geralmente exposta a diversas condições de estresse, como variações ambientais naturais e distúrbios antropológicos, incluindo as descargas de poluentes nos recursos hídricos. Sendo assim importante a realização de estudos que avaliem os efeitos desses poluentes sobre os ecossistemas. O malathion é um exemplo de poluente, pois, é um inseticida comumente utilizado como defensivo agrícola em culturas ao redor do mundo e, embora apresente baixa toxicidade para espécies de mamíferos, espécies aquáticas podem ser sensíveis mesmo a pequenas concentrações. Dentre os diversos organismos aquáticos os crustáceos tem se destacado como organismos sensíveis para avaliar a poluição do ecossistema aquático. Nesse sentido, o objetivo do presente trabalho foi avaliar os efeitos do malathion sobre camarões Macrobrachium amazonicum através da obtenção da DL50 e da análise morfológica de suas brânquias. Para isso, camarões nativos do rio Grande foram capturados e aclimatados ao ambiente laboratorial para a realização de bioensaios. Os camarões foram divididos em grupos de dez animais cada e expostos a concentrações crescentes do inseticida por 48 horas. Nossos achados mostraram que a DL50 foi atingida a 0,73 mg/L de malathion, e que alterações relevantes na arquitetura das brânquias podem ser observadas em camarões expostos a concentrações de 1,25 a 1,5 mg/L do inseticida. Este é o primeiro estudo demonstrando que mesmo em curto prazo, o malathion interfere na estrutura microscópica das brânquias de camarões do gênero Macrobrachium, e vem contribuir para uma melhor compreensão dos efeitos promovidos por determinados defensivos agrícolas sobre organismos aquáticos que, comumente ficam expostos a estes. |