Sensibilidade da citoinclusão para o diagnóstico de osteossarcoma em cães

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2016
Autor(a) principal: Vexenat, Stephane Cássia Oliveira Rosa [UNESP]
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual Paulista (Unesp)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/11449/148758
Resumo: O Osteossarcoma (OSA) refere-se ao tumor ósseo mais comum em cães. A citoinclusão compreende o ato de inserir amostras citológicas em blocos de parafina, auxiliando na qualidade do diagnóstico citológico e obtendo espécimes de reserva para serem utilizadas em outras técnicas, incluindo imunoistoquímica. Com o intuito de avaliar a sensibilidade, especificidade e descrição da técnica de citoinclusão no diagnóstico de OSA de ossos longos de cães, 11 cães de oito a 13 anos com diagnóstico de OSA foram submetidos a exames citológicos, histopatológicos e, técnica da citoinclusão. Para a citoinclusão, foi feita a punção do tumor, fixação com 1mL de álcool a 95%, deixado em repouso por cinco minutos na própria seringa e, aspirou-se aproximadamente 9 mL de formol a 10% e manteve-se fixado por mais 24 horas, mantendo a seringa posicionada para cima para decantação das células. Como imunomarcador, utilizou-se a osteopontina. Em razão da maior preservação arquitetural, a avaliação a partir das amostras de citoinclusão, verificou-se parte de relações arquiteturais mais bem estabelecidas do que em amostras de esfregaços, auxiliando na caracterização do processo. Houve concordância da citoinclusão com a histopatologia e marcação imunoistoquímica de osteopontina positiva com alta sensibilidade e especificidade. É possível afirmar, que a técnica de citoinclusão é eficaz, segura para pesquisa de marcadores prognósticos de tumores ósseos em menor espaço de tempo e baixo custo podendo ser utilizada em clínicas e hospitais veterinários, em rotina, obtendo um material possível de ser arquivado, permitindo o uso de outras técnicas como a imunoistoquímica.