Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2014 |
Autor(a) principal: |
Miranda, Ana Maria de Oliveira |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://app.uff.br/riuff/handle/1/11863
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Resumo: |
Introdução: A Queilite Actínica é uma desordem potencialmente maligna da qual se originam até 95% dos carcinomas de lábio. Objetivo Geral: Provar que a implantação de um protocolo de investigação clínico-laboratorial que agregue a videoroscopia, o teste do azul de toluidina, a citopatologia, a histopatologia e a imuno-histoquímica aumenta a precisão diagnóstica no atendimento e acompanhamento a pacientes portadores de Queilite Actínica. Objetivos Específicos:1.Selecionar e avaliar os dados clínicos e laboratoriais dos pacientes portadores de Queilite Actínica que foram atendidos no ambulatório de diagnóstico oral do HUAP/UFF; 2. Fazer análise comparativa entre o diagnóstico clínico realizado no momento da primeira consulta (pré-protocolo) e o diagnóstico após aplicação do protocolo; 3. Verificar a sensibilidade e especificidade do diagnóstico clínico, citopatológico e do teste do azul de toluidina nas áreas submetidas à biópsia, considerando o histopatológico como padrão-ouro; 4. Investigar aspectos patogênicos pouco conhecidos da queilite actínica, possíveis marcadores diagnósticos e/ou prognósticos, e construir um algorítmo para aumentar a precisão do diagnóstico histopatológico. Material e Métodos: Todos os dados utilizados nesta pesquisa foram obtidos de pacientes que foram submetidos ao protocolo de atendimento e acompanhamento de pacientes portadores de queilite actínica do Ambulatório de Diagnóstico Oral do Hospital Universitário Antônio Pedro (HUAP), implantado desde 2010. Seguindo este protocolo, foram realizados: anamnese, exame físico, fotografias digitais, imagens videoroscópicas, teste de azul de toluidina, raspados e, quando indicado, biópsia dirigida. Foi construída planilha de Excel® e de imagens, à partir da análise dos dados e imagens coletados do prontuário eletrônico, do resultado do teste de azul de toluidina, da análise citopatológica. Para avaliação histopatológica e imuno-histoquímica foram construídos novos blocos parafinados (Tissue Macroarray). Resultados: Foi feito um mapeamento dos lábios e criado um diagrama para efetuar o registro o mais preciso possível, onde cada lesão ou alteração foi encontrada. Conforme diagrama criado foram identificadas 520 lesões pela videoroscopia e 226 pela oroscopia. Dos 74 pacientes, 54 foram submetidos à biópsia (63 fragmentos) e 52 fragmentos foram considerados adequados para análise. A área selecionada para biópsia foi indicada pela videoroscopia em 23 (44,2%) casos. Foram realizados 230 raspados de lábio e feita a correlação com a histopatologia em 48 casos, sendo que foram encontrados 30 (62,5%) casos em que os dois resultados foram idênticos. Foi feita uma proposta para nova classificação clínica, baseada na avaliação dos aspectos clínicos encontrados. Conclusão: O diagrama de lábio facilita o registro de lesões e o monitoramento do paciente. A videoroscopia identifica alterações não vistas pelo exame clínico. A videoroscopia concilia-se melhor com o teste do azul de toluidina e o histopatológico que o exame clínico. A citopatologia pode ser usada como indicador da presença de displasia epitelial nos casos de queilite actínica e de carcinomas de lábio. A proposta de nova classificação clínica contempla as prinicipais alterações encontradas nos portadores de queilite actínica e não deixa de indicar a necessidade da biópsia em nenhum caso com displasia miderada/intensa. O protocolo proposto para investigação clínico-laboratorial de pacientes com queilite actínica foi mais preciso e eficiente do que apenas a avaliação clínica (pré-protocolo) |