Enquadramento tarifário de energia elétrica em agroindústria utilizando teoria Fuzzy

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2004
Autor(a) principal: Manzine, Luiz Gonzaga [UNESP]
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual Paulista (Unesp)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/11449/101787
Resumo: O presente trabalho tem como objetivo utilizar a Teoria Fuzzy para obtenção de uma metodologia alternativa na escolha da estrutura tarifária de energia elétrica mais conveniente para a agroindústria e, em conseqüência, colaborar, reduzindo também os custos da oferta de energia elétrica para o país. A metodologia citada utiliza como variáveis principais o índice de utilização de energia elétrica e o fator de carga do horário de ponta. Estes dois parâmetros elétricos, juntamente com o fator de carga do horário fora de ponta, fornecem o enquadramento tarifário que mais se ajusta a uma determinada UC. Uma aplicação da metodologia estudada é apresentada num estudo de caso, envolvendo resultados obtidos com a migração tarifária de uma UC e ainda uma abordagem comparando os preços médios da energia elétrica para um consumidor em pleno funcionamento e para um projeto de planta elétrica. O Modelo Fuzzy alternativo construído teve desempenho comparável ao modelo, usando as fórmulas de preço médio de energia elétrica para o enquadramento tarifário de uma UC, fato confirmado no estudo de caso levado a efeito neste trabalho. Relativamente ao estudo de caso, chegou-se à conclusão afirmativa para a migração tarifária da ETC para a MTHSV, com diminuição no valor da demanda contratada. As análises feitas com o GMG, instalado na UC, mostraram ganho financeiro ao se gerar energia elétrica na atual estrutura e organização da linha de produção da UC, sendo desaconselhável sob o ponto de vista financeiro, se o GMG tiver de ser adquirido. Quanto ao controle das demandas de potências solicitadas, estudos mostraram que é necessário, não sendo, porém viável levando-se em conta o aspecto estritamente financeiro com um controlador de demanda nos moldes propostos por uma empresa especializada, consultada com esta finalidade.