Redes de transformação do processo de inovação: o caminho entre a descoberta e a comercialização

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2010
Autor(a) principal: Vitoreli, Marinez Cristina [UNESP]
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual Paulista (Unesp)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/11449/92986
Resumo: A importância da prática de inovação, por parte das empresas, já está evidente na literatura (FREEMAN, 1982; HINDMOON, 2008; TAALITA et al., 2006), como um mecanismo eficiente no que diz respeito ao seu desenvolvimento, crescimento e lucratividade. Assim, o principal desafio passa a ser como praticar a inovação, e não mais em relação à sua importância. Neste contexto, a literatura (CALIA, 2007; BRITTO, 2002; TERRA; PLONSK, 2006; AMATO NETO, 2005) parece indicar que as redes surgem como uma forma de viabilização das inovações, podendo oferecer as condições necessárias ao seu desenvolvimento. Desta forma, a presente pesquisa tem como objetivo central um aprofundamento na compreensão das redes de transformação. Essas redes são as responsáveis por auxiliar na interligação entre as redes de exploração (criação do conhecimento) e as redes de aplicação (aplicação e utilização do conhecimento). Buscar-se ainda identificar possíveis práticas e ferramentas presentes nas redes de transformação que possam acelerar o processo de inovação. A abordagem metodológica utilizada foi o estudo de caso, realizado em duas empresas do setor químico do interior do estado de São Paulo. Os estudos de caso apresentados foram analisados, segundo o modelo de processo de inovação em redes proposto por Gobbo Júnior e Olsson (2010), que descrevem os tipos de redes abertas, fechadas e de transformação, bem como identificam os tipos de atores presentes na interface entre as redes de exploração e aplicação, sugerindo que a inovação é um processo em rede que ocorre em sentido horário ao modelo apresentado. As pesquisas realizadas nas duas empresas corroboraram com os dados apresentados pelo modelo de inovação proposto por Gobbo Júnior e Olsson (2010), em que foi possível identificar não apenas os atores presentes nas redes de exploração e aplicação, mas também os...