Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2017 |
Autor(a) principal: |
Machado, Carlos Eduardo [UNESP] |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Estadual Paulista (Unesp)
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/11449/152251
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Resumo: |
O enfoque desta dissertação reside no tema das temporalidades, pensadas aqui em suas múltiplas dimensões, construções, percepções, representações e usos. Para abordar esse universo, parto das narrativas dos habitantes de Borá, um pequeno município localizado no interior do Estado de São Paulo (região Oeste), considerada pelo IBGE (2010) como a menor população do Brasil, somando o total de 805 habitantes, à época. A maior parte da população boraense (como se identificam) é composta por famílias descendentes dos pioneiros que povoaram a localidade nas primeiras décadas do século XX. Ao longo dos anos, mais famílias chegaram à cidade constituindo uma sociabilidade baseada em laços de parentescos e em alianças pautadas nas relações de vizinhança. Esse universo aparentemente coeso estava marcado por um processo de transformação demográfica, econômico, social e cultural, decorrente do avanço do agronegócio sucroalcooleiro na região. Anos antes, entre 2003 e 2004, uma antiga usina processadora de açúcar e álcool situada nos limites do município retomou suas atividades. Além da força de trabalho local, nas temporadas de safras, a usina contratava trabalhadores de outros estados, gerando um movimento migratório para Borá. Em 2013, foi inaugurado um conjunto habitacional para acolher esses trabalhadores e suas famílias. No mesmo ano, foi registrado em Borá um significativo aumento populacional, deixando de ser a menor do país. Diante disto, voltamos nosso olhar para o universo de compreensão dos habitantes locais (refiro-me as famílias mais antigas e aos demais moradores anteriores a retomada das atividades da usina), com o objetivo de refletir sobre as formas narrativas das mudanças e os significados temporais envoltos nas noções de pertencimento. Para realizar este estudo, lanço mão dos dados etnográficos produzidos no trabalho de campo realizado em Borá entre os anos de 2011-2013, da pesquisa bibliográfica e análises empreendidas entre 2014-2016. |