Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2017 |
Autor(a) principal: |
Farinelli, Juliana Borba de Moraes [UNESP] |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Estadual Paulista (Unesp)
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/11449/151293
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Resumo: |
A diversificação de culturas confere benefícios à propriedade rural quanto à redução do risco do negócio e aos proventos agronômicos no ambiente produtivo. Na atividade canavieira a diversificação de culturas pelo sistema de rotação ou sucessão agrícola ainda é um paradigma para o produtor rural, principalmente devido ao ciclo produtivo da cana-de-açúcar (Saccharum spp) distinto das culturas anuais que induzem o produtor a manter a cultura entre 4 a 6 anos para diluir o investimento da implantação. Por conseguinte o plantio de outra cultura é realizado nas áreas de reforma de canavial apenas ao final do ciclo da cana. Esta pesquisa questiona esse paradigma ao utilizar a teoria de opções reais para capturar o valor da flexibilidade gerencial em diversificar a produção como forma de minimizar o risco e aumentar os resultados do empreendimento rural utilizando a opção de troca entre as culturas de cana e soja, considerando um modelo polinomial combinando a volatilidade de mercado com a volatilidade da produtividade. Para tanto, tomou-se como base um experimento agrícola realizado ao longo de 7 anos, com diferentes sistemas de sucessão com cana, instalado e conduzido em uma propriedade rural na Região de Jaboticabal, São Paulo, Brasil. Diante dos resultados pode-se deferir que o sistema de sucessão soja/crotalária/soja/cana foi o que obteve melhor desempenho agronômico e econômico-financeiro e, a diversificação de culturas por meio da teoria do portfólio devolveu uma maior valorização a atividade, numa divisão de área em 44% de cana e 56% de soja. Esse perfil de área demonstrara viabilidade financeira pelo ponto de equilíbrio. A partir da teoria das opções reais, tomando como base os riscos agronômicos e de mercado em uma abordagem polinomial, verificou-se um maior retorno do investimento com a flexibilidade de substituição da cana com soja (Glycine max), quando alcançou o valor de R$ 1.601.952 em detrimento a R$ 1.229.88 quando não aplicado. A aplicação da opção troca de cultura foi possível logo no segundo corte da cana, um cenário totalmente novo para a realidade da região de Jaboticabal/SP. |