Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2011 |
Autor(a) principal: |
Gonçalves, Elienai Constantino [UNESP] |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Estadual Paulista (Unesp)
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/11449/89564
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Resumo: |
A presente dissertação versa sobre a disputa territorial entre o agronegócio canavieiro e o movimento camponês no município de Teodoro Sampaio–SP, mais precisamente a disputa pelas terras e políticas para o desenvolvimento territorial a serem implementadas.Notadamente verifica-se a territorialização das transnacionais do agronegócio na região do Pontal do Paranapanema-SP, região com a maior concentração de terras públicas e assentamentos rurais do estado de São Paulo. Nesse contexto analisamos a territorialização do agronegócio e do movimento camponês na escala nacional, estadual, regional e na escala municipal, onde analisamos as “parcerias” entre a Destilaria Alcídia e assentados dos projetos de assentamento estaduais: Santa Terezinha da Alcídia, Vô Tonico, Laudenor de Souza, Alcídia da Gata, Santa Zélia e Santa Cruz da Alcídia. A “parceria” foi um contrato de arrendamento disfarçado, respaldado pela portaria ITESP nº 75 que permitiu o assentado arrendar parte de seu lote para a Destilaria Alcídia produzir cana-de-açúcar para industrialização. Essa prática é uma forma do agronegócio subordinar o território camponês, uma vez que a parceria significou a incorporação da territorialidade do agronegócio pelos assentados em detrimento de seus territórios. É mais uma face da monopolização do território pelo capital monopolista. |