Efeito do tratamento com plasma rico em plaquetas em éguas resistentes e susceptíveis à endometrite persistente após inseminação artificial

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2013
Autor(a) principal: Reghini, Maria Fernanda Svizzero [UNESP]
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual Paulista (Unesp)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/11449/98176
Resumo: A endometrite persistente pós-cobertura (EPPC) é uma das principais causas da redução de fertilidade em éguas. Recentes estudos têm demonstrado a importância da imunomodulação da inflamação após a cobertura. O objetivo deste trabalho foi verificar o estímulo do sêmen na resposta inflamatória uterina de éguas resistentes e susceptíveis à endometrite após a inseminação artificial (IA) e propor um novo tratamento a fim de debelar a resposta inflamatória uterina exacerbada, com o uso do plasma rico em plaquetas (PRP), que vem sendo muito utilizado devido à sua ação anti-inflamatória. Foram selecionadas 15 éguas resistentes e 8 susceptíveis à EPPC com base nos seus índices reprodutivos e exames ultrassonográficos e citológicos. A concentração de neutrófilos e de óxido nítrico (ON) no fluido uterino, a citologia exfoliativa uterina e o acúmulo de fluido uterino verificado no exame ultrassonográfico foram analisados nos dois grupos de animais (1) 24 horas antes da IA e (2) 24 horas após a IA com sêmen fresco. No primeiro experimento não houve intervenção medicamentosa, e no segundo as éguas foram tratadas com 20 mL de PRP infundido no útero 4 horas após a IA. As dosagens de ON foram realizadas por reação colorimétrica de Griess em espectrofotômetro, os neutrófilos na secreção uterina foram quantificados com o uso da câmara de Neubauer e a leitura das amostras de citologia foi feita por microscopia óptica utilizando imersão, considerando a porcentagem de neutrófilos/100 células de forma aleatória. Os resultados demonstraram que o sêmen estimula uma resposta inflamatória exacerbada no ambiente uterino das éguas susceptíveis, e que o tratamento local com PRP foi clinicamente efetivo na redução da inflamação uterina nas éguas susceptíveis à endometrite após a IA, observado por meio da redução...