Avaliação de parâmetros reprodutivos e biópsias endometriais de éguas inseminadas com sêmen de asinino

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2022
Autor(a) principal: Batista, Barbara Paula dos Santos
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://app.uff.br/riuff/handle/1/27398
Resumo: O presente experimento objetivou avaliar os parâmetros reprodutivos e biópsias endometriais de éguas antes e após a inseminação artificial com sêmen de asinino. Foram utilizadas 73 éguas sem raça definida, com idade entre 3 a 16 anos e acompanhados 100 ciclos estrais durante a estação de monta, que ocorreu nos meses de outubro de 2011 a março de 2012. As éguas foram inseminadas com sêmen fresco e diluído, coletado de um único asinino, e eram realizadas às segundas, quartas e sextas-feiras, quando eram detectados, ultrassonograficamente, folículos ovarianos com diâmetros entre 30 a 35 mm. As doses inseminantes eram depositadas no corpo uterino, em intervalos de 48 a 72 horas até a detecção da ovulação e confirmadas por ultrassom. Os ciclos estrais foram agrupados de acordo com: a idade dos animais (éguas jovens e senis); o intervalo entre as inseminações e a ocorrência das ovulações; o número de inseminações por ciclo e o bimestre da estação de monta. Um total de 84 amostras para biopsia endometrial provenientes de 42 éguas foram coletadas em dois momentos do ciclo estral (estro e diestro) e classificadas quanto ao grau de endometrite e alterações degenerativas em escores I, IIa, IIb e III, de acordo com Kenney e Doig, (1986). Os resultados das avaliações dos ciclos estrais observados revelaram que não houve influência da idade, do intervalo entre as inseminações, do número de inseminações e do bimestre da estação de monta sobre a taxa de concepção da tropa. A taxa de concepção observada nesta investigação foi de 50,00% entre as éguas jovens e 57,40% entre as senis; 48,10% entre as éguas inseminadas no intervalo de 48 horas e 60,40% no intervalo de 72 horas; 54,20% nas éguas inseminadas uma única vez, 51,70% naquelas inseminadas 2 vezes e 58,80% nas éguas inseminadas 3 ou mais vezes. Em relação ao bimestre da ovulação, a taxa de concepção foi de 59,30% entre outubro e novembro de 2011, 50,00% de dezembro a janeiro de 2012 e de 54,50% de fevereiro a março de 2012. A biópsia endometrial revelou que a classificação IIb foi a mais frequente entre as éguas, sendo 30,68% das 13 amostras coletadas no estro e 36,35% no diestro. Não houve influência da idade e do intervalo entre as inseminações na classificação das biópsias endometriais. Os resultados da presente investigação comprovam que o protocolo de inseminação utilizado neste experimento obteve uma taxa de concepção aceitável para estação de monta, preconizando a sua realização em haras comerciais durante a estação reprodutiva, sem que ocorra prejuízo na taxa de concepção.