Identificação de contrastes vocálicos do Português Brasileiro

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2016
Autor(a) principal: Roque, Lívia Mayra Rodrigues [UNESP]
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual Paulista (Unesp)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/11449/138052
Resumo: Objetivo: comparar a acurácia perceptivo-auditiva entre grupos de crianças de diferentes faixas etárias; investigar a existência de uma possível correlação entre a acurácia e a idade das crianças; analisar quais o possível padrão de erro realizado pelas crianças. Métodos: Com base no software Perception Evaluation Auditive & Visuelle (PERCEVAL), avaliou-se o desempenho perceptivo-auditivo de 242 crianças, de 4 a 10 anos de idade (divididas em 4 grupos: GI, GII, GIII e GIV), em uma tarefa de identificação das vogais tônicas do Português Brasileiro. Foram-lhes apresentados estímulos acústico e visual, solicitando-se à criança a escolha de uma gravura correspondente a uma palavra apresentada auditivamente, dentre duas possibilidades de imagens dispostas na tela de um computador. O tempo de apresentação dos estímulos e de reação das crianças foi computado, automaticamente, pelo software. Resultados: o GI apresentou desempenho perceptivo-auditivo inferior quando comparado à acurácia dos grupos de crianças mais velhas (GII, GIII e GIV). Quanto ao tempo de reação, o GI necessitou de mais tempo na tomada de decisão comparativamente aos demais grupos, tanto para acertos quanto para erros. Quanto ao padrão de erro, as regiões mais prejudicadas do espaço vocálico envolviam as vogais médias (altura) e vogais anteriores (direção anteroposterior). Quanto ao sentido dos erros, encontrou-se prevalência deles no sentido menos periférico para o mais periférico. A análise da correlação entre idade e acurácia mostrou-se positiva por parte de todos os grupos. Conclusão: a habilidade perceptivo-auditiva (identificação de contrastes vocálicos) ocorre de forma gradativa e se estabiliza com o aumento da idade.